domingo, 17 de dezembro de 2017

português

Assim, temos que considera, no cotidiano da sala de aula, objetivos que levem os alunos a perder o medo de escrever, a valorizar suas variedades linguísticas e a reconhecer as diferenças entre diversos contextos de interlocução, apropriando-se, gradativamente, das formas prestigiadas que são usadas na sociedade em diferentes situações de interação, sobretudo as mediadas por textos escritos (Leal; Brandão 207, p 49).
Como organizar situações de aprendizagem favoráveis para que os alunos produzam textos: De modo gera, o professor deve-se concentrar em organizar as situações de ensino e de aprendizagem,  a partir de três intencionalidades:
*Planejar e desenvolver procedimentos didáticos que mobilizem os conhecimentos prévios dos alunos por meio de situações nas quais circule experiências sociais e culturais interessantes;
*Planejar as situações para que sejam bem específicas no sentido de produzir informações de aprendizagem nas quais os alunos tenham acesso a todas as manifestação da linguagem a fim de fortalecer suas experiência;
--O professor é um mediador atuante da Língua Portuguesa que:
*Orienta as situações de aprendizagem por meio de solicitações precisas e claras, evitando propor muitas demandas de maneiras simultânea aos alunos;
* Possibilita que o aluno compreenda de  onde está partindo e onde pretende chegar de maneira que o sujeito  aprendente  possa desenvolver sua autonomia nas situações de aprendizagem;
*Oportuniza modelos e comportamentos que possa servir de referência para o aluno;
* Explica e organiza as informações de maneira clara e significativa para os alunos;
*Contextualiza o que está sendo trabalhado;
*Pratica a escuta atenta dos alunos e mostra-se responsivo perante as demandas dos alunos.
A ESCOLA E A LÍNGUA PADRÃO:
A abordagem de categorias gramaticais (fonéticas/fonológicas, morfológicas, sintáticas, morfossintáticas) e de convenções da escrita (concordância, regência, ortografia, pontuação, acentuação etc.) deve vir a serviço da compreensão oral e escrita e da produção oral e escrita, e não o contrário. Dessa forma, a criança deve aprender e dominar o sistema linguístico (formal e informal) para compreender os textos (práticas sociais) em suas diversas modalidades.
O ensino de LP deve considerar a variação linguística.
Ensinar português vai além das características gramaticais da língua.
O ensino de LP deve possuir práticas de gramática, leitura, produção de texto e oralidade.
Ensinar português inclui trabalhar as práticas dos alunos socialmente construídas.
O ensino da língua implica o ensino da produção e da compreensão oral e escrita. Portanto, ensinar a língua escrita deve partir desse reconhecimento transmitindo-o aos alunos.
-- As relações de escrita ainda não são suficientes para formar bons leitores, outras intervenções por parte do professor são necessárias. E por intervenções você pode entender as intervenções textuais( tais como o uso de pontuações , conectivos, advérbios, pronomes, etc), seja no plano da argumentação e da coerência.
- Através da refacção, há a compreensão de que a escrita é produção de reflexão, de trabalho com a linguagem (RIOLFI  et al, 2008. P.140)

​Tema: O que ensinar em Língua Portuguesa Prof.(a): Andressa Aparecida Lopes Disciplina: Ensino de Língua Portuguesa Aula: 1 - As concepções de linguagem para o ensino de Língua Portuguesa Semestre: 6º e 7º AULA ATIVIDADE de 18/03/2017 = Dois tipos de método de alfabetização reinaram por anos: os sintéticos e os analíticos. Os primeiros começavam da parte e iam para o todo, mostrando pequenas partes das palavras, como as letras e as sílabas, para, então, formar sentenças. Compõem o grupo os métodos alfabético, fônico e silábico. Já os analíticos propunham começar no sentido oposto, o que garantiria uma visão mais ampliada do aluno sobre aquilo que estava no papel, facilitando o seu entendimento. Pelo modelo, o ensino partia das frases e palavras, decompostas em sílabas ou letras. "Nesses métodos, o essencial era o treinamento da capacidade de identificar, suprimir, agregar ou comparar fonemas.
Então, no século 21, dentro das práticas sociais, parimos do texto (gênero textual) decomposto em suas frases, sílabas e letras.Pois o ensino ocorre dentro da vivência do aluno. Assim fica mais fácil ele assimilar o aprendizado. Exemplo desse ensino que permite este trabalho contextualizado e centralizado nas propostas atuais do ensino de Língua Materna e as suas competências e conteúdos que sua escolha permite, é a música - ela exterioriza os sentimentos e as ideias e seu conteúdo pode ser explorado para se poder entender e vivenciar a cultura, a linguística de cada região. Bem como o impacto ideológico que ela representa e ou, alcança. 
--O letramento tem como objeto de reflexão, de ensino, ou de aprendizagem os aspectos sociais da língua escrita. Assumir como objetivo o letramento no contexto do ciclo escolar implica adotar na alfabetização uma concepção social da escrita, em contraste com uma concepção tradicional que considera a aprendizagem de leitura e produção textual como a aprendizagem de habilidades individuais”. (Kleiman, 2007, p.1)
--Os letramentos variam de acordo com as esferas ou domínios socioculturais e institucionais em que os textos circulam. Letramento familiar – no lar – textos como receitas, manuais, calendários, formulários, agendas, etc; Letramento religioso – na igreja – hinos, bíblia, folhetos, orações, cartazes, etc; Letramento escolar – na escola – textos didáticos, pedagógicos, científicos, literários, etc; Letramento científico – teses, monografias, etc; Letramento profissionais - textos específicos de cada profissão.
--Em letramentos e gêneros = No ensino de Língua Portuguesa, priorizar atividades que dêem oportunidades aos alunos de imersão no mundo da escrita: passeio-leitura pelo bairro; roda de leitura; produção de histórias, poemas; reportagens, apresentações teatrais ou jornalística, jograis, enfim, oportunizar ao aluno o contato com o mais variados gêneros textuais que circulam na sociedade.

Desta forma, há muita relação com o conceito de Letramento, já visto anteriormente.
Os estudos de Ferreiro (1985) foram decisivos na compreensão de quanto os métodos de alfabetização tradicionais são um obstáculo para o processo construtivista de Aquisição da Escrita, visto operarem com seqüências não estabelecidas pelas crianças, determinando critérios de facilidade ou dificuldade que não coincidem com o sujeito, ou seja, com a criança.
Veja os estágios de evolução, que segundo Ferreiro (1995), as crianças passam durante o contato com os sinais gráficos:
Nível Pré-silábico: As crianças apresentam, de início, escritas chamadas deindiferenciadas, pois são compostas por uma série de traços idênticos, garatujas ou grafismos primitivos; não têm controle sobre a quantidade de letras usadas para escrever e, também, não demonstram preocupação com critérios diferenciados entre si, até o momento em que começam a fazer tentativas sistemáticas de estabelecer  diferenciadores entre os grafismos produzidos.
Saiba o que é garatuja em: http://www.avesso.net/psico21.htm


Escreve elefante com muitas letras e formiguinha com poucas
letras (realismo nominal).
 É característica desse nível a crença de que letras e sílabas não podem se repetir na mesma palavra. Exemplo:
AIUNOÁUX – ABACAXI
BXUNAF - MAÇA
Nível Silábico
Nessa fase, o aprendiz procura realizar uma correspondência entre grafia e sílaba, geralmente uma grafia para cada sílaba. Mas, podem apresentar letras que não apresentam relação com a palavra que escreve.
A criança acha que pode escrever tudo o que deseja, embora aquilo que tenha sido escrito por ela não possa ser lido pelos outros; aceita a possibilidade de escrever palavras menores com poucas letras, porém, ainda com certa dúvida, existindo a possibilidade de utilizar uma letra para cada palavra, ao escrever uma frase. E, ainda, não consegue distinguir categorias lingüísticas como artigo, substantivo, verbo, etc.
Veja os Exemplos:
• CIA – calcinha
• AS – sapo.
Nível Silábico-Alfabético
A criança começa a sintetizar que cada grafia corresponde a um som, embora seja possível ela falhar, pelo fato de estar em um conflito nesse momento. O sujeito precisa negar a lógica da hipótese silábica, tentando superá-la, por parecer-lhe precária, escrevendo, por isso, às vezes no nível silábico, outras no sistema alfabético, veja os exemplos encontrados em Ribeiro e Cócco:
• CIOLA – camisola (RIBEIRO,1998, p. 42);
• TIAO – Tiago;
• KVAO – cavalo (CÓCCO, 1996, p.42).
Nesse nível, a criança está quase alfabetizada, pois sua grafia começa a sintetizar o som que ouve, como no caso de cavalo, no qual ela utiliza a letra K para representar o som da primeira sílaba da palavra.
Nível Alfabético
É a fase em que o sujeito estabiliza a hipótese de que a sílaba se decompõe em unidades menores. O aprendiz começa a perceber, a diferença entre letra, sílaba, palavra e frase, ainda que, em alguns momentos, não divida, convencionalmente, as palavras da frase, mas o faça de acordo com o ritmo frasal.
Você pode verificar os níveis do processo de aquisição da escrita da criança, agora veremos as concepções das crianças a respeito do sistema da escrita.
Verifica apenas os aspectos gráficos sem considerar os aspectos construtivos.
Aspectos gráficos – qualidade do traço, distribuição espacial das formas, a orientação predominante dos caracteres, etc.
Assim como essa tirinha da Mafalda, é preciso não somente considerar os traços e linhas feitos pelas crianças, os quais são muito importantes para a coordenação motora fina, mas devemos considerar também os aspectos contextuais, ou seja, o que o aluno quis representar e os meios que utilizou para tal.
Muitos docentes, porém, não levam isso em conta e os alunos, infelizmente, não são levados a construir conhecimento, a compreender o mundo que o envolve e, sobretudo, a ter uma formação não somente baseada nas técnicas de alfabetização, mas também a serem indivíduos letrados.

Vygotsky fala sobre imitação e instrução – o que a criança pode fazer em cooperação hoje ele pode fazer sozinho amanhã.

REFACÇÃO TEXTUAL:
[...] a reescrita insere-se no processo de produção textual, com a intervenção do professor no texto discente, apontando problemas ortográficos, de concordância, de acentuação, coerência, de paragrafação, de pontuação, sempre referentes ao contexto de uso e ao gênero para que, gradativamente, os alunos possam avaliar a adequação do uso de uma forma ou de outra, de acordo com as condições de produção. (Porto, 2007, p. 1083). Ainda, esta etapa da escrita permite estabelecer um diálogo entre professor – texto – aluno. Esse diálogo auxilia na adequação e reescrita dos problemas ou dificuldades encontrados durante o processo da produção textual.
Aspectos já assimilados pelo aluno: Unidade temática; Emprego de letra maiúscula (algumas palavras); Ortografia (parcialmente); Legibilidade; Concordância verba/nominal; Relação oralidade/escrita; Elementos coesivos. Exemplo de produção de texto (Fonte: http://www.nre.seed.pr.gov.br/irati/arquivos/ File/Slides_Lingua_Portuguesa.pdf)
--Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998), a refacção é extremamente relevante no ensino de língua portuguesa, pois faz parte do processo da escrita. Com base nessa afirmação, contribuições como o aluno melhora a observação na escrita e na formação cognitiva do pensamento, através de sua produção e refacção.

--A técnica de cloze, que consiste em lacunar um texto após uma breve introdução de três ou quatro linhas.


Você pode suscitar nos alunos curiosidade pelas obras, comentando um pouco mais sobre os mistérios da autoria do livro, uma vez que há quem refute a existência e mesmo à autoria de Homero. Você pode também discutir cos os alunos as diferenças entre a mitologia descrita nas referidas obras e o cristianismo como principal religião do mundo ocidental nos dia de hoje. Ou ainda refletir sobre a linguagem poética utilizada ocidental nos dias de hoje. Ou ainda refletir sobre a linguagem poética utilizada pelo autor, quando por exemplo, descreve o nascer de um novo dia com o aparecimento da Aurora ( uma deusa) e seus dedos cor de rosa (associando a imagem e as cores formadas no céu ao amanhecer). Literatura nacional e estrangeira para Riolfi et al (2008) em virtude dos vestibulares os alunos do Ensino Médio já possuem em seu currículo a ênfase na literatura nacional. Sendo assim valeira a pena trabalhar com a literatura estrangeira no Ensino Fundamental, explorando por meio das leituras a análise comparativa de linguagens e culturas. Adaptações em quadrinhos emprestando as palavras de Riolfi et al 2008 p. 82, “as histórias em quadrinhos há muito flertam com a literatura”. Assim é possível realizar várias atividades envolvendo excelente adaptações em quadrinhos da literatura como, por exemplo, adaptação de Caco Galhardo  a uma de Will Eisner para o clássico Dom Quixote.
Adaptações em quadrinhos emprestando as palavras de Riolfi et al 2008 p. 82, “as histórias em quadrinhos há muito flertam com a literatura”. Assim é possível realizar várias atividades envolvendo excelente adaptações em quadrinhos da literatura como, por exemplo, adaptação de Caco Galhardo  a uma de Will Eisner para o clássico Dom Quixote.

--O ensino de produção de textos deve:
*Propiciar a construção de textos reais e significativos;
*Promover , no momento de produção textual, interações entre os alunos para que as produções reflitam suas vida cotidiana;
*Promover um clima de segurança e afetivo par que os alunos demonstrem sua produção sem medo de errar ou ser criticado;
*Estimular o planejamento das produções com estratégias que serão colocadas em ação no momento da produção textual;
* Contar com um professor mediador e capacitado para conduzir e respeitar as produções dos alunos.