segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

MATEMÁTICA

Uma dica para facilitar a produção textual de uma atividade de matemática é realizar para si questionamentos do tipo
-o que meu aluno responderia nessa questão?
-de que maneira eu, como professor que ensina Matemática, posso intervir de maneira a contribuir para que meu aluo aprenda?
Lembrando que fornecer diretamente a resposta aos alunos não é uma maneira de fomentar a aprendizagem, diante dos referenciais teóricos desta disciplina, poia a ideia é que a construção do conhecimento matemático seja de responsabilidade do aluno , isto é, o aluno deve ser o protagonista de sua aprendizagem.
Ao conduzir aulas nas séries iniciais por meio de jogos, é esperado que quando a criança joga, ela imagine o ponto de vista do seu adversário, tome decisões quanto as suas jogadas, compreenda suas intenções ao realizar uma ou outra jogada e se expresse para explicar uma ação ou apenas trocar informações. São possíveis contribuições dos jogos para a aprendizagem:
 Descentralização e desenvolvimento da linguagem.
Criatividade e raciocínio dedutivo.
JOGOS E BRINCADEIRAS:
--Jogo: pressupõe, no mínimo, uma regra; Brinquedo: objeto manipulável; Brincadeira: ato de brincar com brinquedo ou jogo. O trabalho com o lúdico, os jogos e brincadeiras são  muito valorizados na Educação Infantil, mas começa  a perder o enfoque nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
--Os jogos e brincadeiras podem:  envolver, de maneira integrada, o lúdico e o  esforço espontâneo; contribuir para promover a interação social entre  os participantes; desenvolver a linguagem, a criatividade e o  raciocínio dedutivo.
Todas as habilidades envolvidas neste  processo, que exigem tentar, observar,  analisar, conjecturar, verificar, compõe o que  chamamos de raciocínio lógico, que é uma das  metas prioritárias do ensino da Matemática e  característica primordial do fazer ciência”  (BORIN, 2002, p. 09).
O professor, ao planejar um trabalho envolvendo  jogos e brincadeiras, precisa ter bem claro quais os  objetivos destes: é preciso que haja uma finalidade  matemática, evitando utilizar jogos “de sorte”. Os  mais interessantes seriam os “jogos de estratégias”. Os jogos de estratégias são aqueles em que o fator  “sorte” não implica decisivamente no resultado  do jogo : corrida de cavalos, dama e amarelinha...
----Materiais manipuláveis : ábaco, cartaz de valor-lugar, material dourado, tangram e outros podem se tornar concretos alguns conceitos, assim como o de “número”.
--Uma maneira de tornar acessíveis conhecimentos que só existem enquanto ideia, como o conceito de número, ou até mesmo como forma de provocar o interesse do aluno, os materiais manipuláveis, tais como ábaco, cartaz de valor-lugar, material dourado, tangram e outros, são utilizados. O material dourado e o cartaz de valor-lugar podem, respectivamente, auxiliar o aluno na ideia de:
--trocas hierárquicas e valor posicional (sempre maior que - posição). Tangram: é um quebra-cabeça de origem chinesa, formado por sete 7 peças que pode formar milhares de figuras diferentes. Jogo chinês de sete peças: dois triângulos grandes,  dois pequenos e um médio, um quadrado e um  paralelogramo. Com ele podese trabalhar: proporções entre as  peças, cálculo de áreas, relações geométricas,  construir figuras de acordo com modelos préestabelecidos, construir quadrados com duas, três,quatro, cinco e sete peças, etc.Também é possível trabalhar de maneira  interdisciplinar. Por exemplo, com a disciplina de  Língua portuguesa. Podese pedir para os alunos escrevam uma  história a partir das silhuetas das figuras que eles  construírem com as peças do Tangram.
--No estudo comparativo dos sistemas de numeração é possível constatar a supremacia do sistema indo-arábico e a resistência do povo europeu em adotá-lo. Com essa abordagem histórica a respeito dos sistemas de numeração é possível trabalhar com os alunos, um dos temas transversais indicados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), é a pluralidade cultural (eles têm a cultura de um numeral o português outra).

-- não se fala mais empresta ou vai um (na subtração), e sim troca.
--Algumas atividades são corrigidas pelos próprios estudantes, que trocam os exercícios entre si. "Quando encontram um erro, peço que eles procurem onde o raciocínio falhou e expliquem ao colega", conta o professor Luiz Otton Dumont Filho, da 6ª série. Outra estratégia utilizada por Otton, uma vez a cada semestre, é a avaliação em dois tempos. Assim que termina uma prova, Otton devolve a folha de perguntas ao aluno e permite que ele escolha uma questão para refazer e entregar no dia seguinte. "A condição, acertada com todos desde o início, é que eles mantenham as respostas originais e entreguem a nova solução numa folha separada." O objetivo, segundo Otton, é que o jovem se auto-avalie, compare os caminhos que seguiu e encontre a origem do erro.
-Como resolver as questões dos alunos que não respeitam as regras ou atrapalharam o jogo?
-Como podemos observar, essa atividade e as problematizações propostas substituem com grande vantagem nos textos didáticos e que abordam os temas adição e subtração, além de motivar os alunos a aprenderem a escrever, a ler e a comparar números relativamente grandes para a primeira série.
Todavia, o que consideramos mais importante é que os alunos estiveram envolvidos ativamente. Nessa perspectiva, temos constatado que não importa se a situação a ser resolvida é aplicada, se vai ao encontro das necessidades ou dos interesses do aluno, se é lúdica ou abeta.
-Tomar os depoimentos de alunos ao final de uma quarta (4ª) série quando produziram um livro com os melhores problemas criados por eles durante o ano.
--Existem diversas alternativas pedagógicas voltadas ao ensino de Matemática como:
Resolução de Problemas,
Modelagem Matemática,
História da Matemática,
Etnomatemática,
Jogos e brincadeiras,
Novas tecnologias
Entre outras. Todas essas alternativas pedagógicas são diferentes, mas possui um aspecto em comum: levar os alunos a fazerem Matemática a partir de uma situação-problema.
--De acordo com Ponte, Branco e Matos (2009) o pensamento algébrico inclui três vertentes:
*Representar, que diz respeito a capacidade dos estudantes utilizar diferentes sistemas de representações com caracteres de natureza simbólica;
*Raciocinar, tanto dedutivamente quanto intuitivamente com grande importância para o relacionar e o generalizar;
*Resolver problemas, que trata da utilização de elementos algébricos para interpretar e resolver problemas matemáticos e de outros domínios. Atitudes como traduzir informações representadas simbolicamente para outras formas de representação (verbal, numérica, tabelas, gráficos) e vice-versa,  diz respeito a representar a vertente do pensamento algébrico.
-- Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de Matemática apresentam os blocos de conteúdos que embora separados no decorrer do texto, estão intimamente ligados em sua prática. Observe alguns elementos que esses blocos de conteúdos envolve:
 Espaço e forma
 Tratamento da informação.
Grandezas e medidas
Números e operações.
--Uma mesma operação Matemática pode estar associada a ideias distintas.  Exemplos de situações que estão relacionadas a diferentes ideias de adição:
I Tinha cinco figurinhas e hoje ganhei outros oito figurinhas. Com quantas figurinhas fiquei? – acrescentar
II – José vendeu quatro vassouras, mas ainda restam seis. Quantas vassouras ele tinha para vender? – restaurar
III Minha mãe comprou seis bananas e dois abacates . Quantas frutas ela comprou?  - juntar

AVALIAÇÃO== O processo de avaliação deve ocorrer  antes, durante e após a aula trabalhada.