O
ensino da linguagem oral e escrita, e o de cálculo, precisa acontecer três ou
quatro vezes por semana, no primeiro horário de aula, através de jogos.
Como escolher o melhor livro para crianças:
1. Conheça o gosto de seu filho
2. Escolha livros que fascinam
3. Selecione narrativas que estimulem habilidades
4. Prefira obras que estão de acordo com a fase de desenvolvimento de seu filho
5. Assine o Clube Auge. Entregamos os melhores livros, além de brincadeiras e materiais de apoio exclusivos que desenvolvem a inteligência emocional e proporcionam muita diversão para toda família!
-- leitura e produção de texto – depois do vídeo ou livro,
questionar: aspectos positivos, negativos, ideias principais , o que mudariam.
- Leitura concentrada: rever cenas importantes, perguntar: o
que chama mais atenção, que dizem as cenas, consequências.
-- leitura e produção de texto – depois do vídeo ou livro,
questionar: aspectos positivos, negativos, ideias principais , o que mudariam.
- Leitura concentrada: rever cenas importantes, perguntar: o
que chama mais atenção, que dizem as cenas, consequências e aplicações para a
vida.
--análise da linguagem: que história é contada, como é
contada, qual ideologia.
-- modificar o texto: desenvolver o final, edição do
material, adaptando à realidade.
Problemas de ordem
linguística: ortográfico, morfológico, lexial, sintático.
Problemas de ordem textual:
coesão coerência.
-Segundo o Ministério da
Educação MEC (Brasil 2008) a proposta de avaliarsobre perguntas à língua
escrita trarão resposta para:
*quais capacidades de
leitura os alunos dominam?
*Quais capacidades de
leitura a escola agregou ao desempenho de seus alunos em um ano de escolaridade?
*Quais dificuldades em
leitura os alunos apresentam ao final de dois anos de escolaridade?
*quais capacidades
necessitam ser consolidadas nos anos iniciais do ensino fundamental?
-Postura apresentados pela
sua escola tais como:
*Analisem os resultados dos
alunos em grupo e individualmente;
*apresentem os registros da
turma aos alunos, estabelecendo, com eles, metas a serem alcançadas;
*comuniquem os resultados
aos pais, para incentivar o acompanhamento do aluno orientando-o sobre como
fazê-lo;
*utilizem os resultados para
planejar, propor executar ações, na sala de aula e na escola, para buscar a
resolução dos problemas encontrados, modificar estratégias e procedimentos de
ensino que não se mostram adequados para avançar naqueles pontos em que os
resultados se mostraram insatisfatórios (Brasil 2008).
OBJETIVOS DE LEITURA:
compreensão de textos lidos
e reflexões sobre as suas finalidades e os contextos em que foram produzidos
(autor, época, lugar, modos de circulação, dentre outros); desenvolvimento das
habilidades e estratégias de leitura necessárias à compreensão dos textos
(antecipar sentidos, ativar conhecimentos prévios, localizar informações
explícitas, elaborar inferências, apreender sentidos globais do texto,
reconhecer tema, estabelecer relações de intertextualidade etc.);
compreensão de textos,
considerando-se os efeitos de sentido provocados pelo uso de recursos
linguísticos; ampliação do vocabulário, a partir do contato com textos e obras
de referência, dentre outras possibilidades; reflexões relativas às temáticas
tratadas nos textos.
A partir da análise da
produção escrita feita pelo aluno, o professor poderá observar se há e quais
são as dificuldades de ordem linguística: 1) ortográfica (por exemplo, se a
dificuldade está no uso de S, SS, SC e Ç ou no uso de M e N antes do P e B na
omissão de consoantes como em “Pa faze” no lugar de para fazer, ou nas trocas
de fonemas como em bicicreta, ao invés de bicicleta, tec... , 2) morfológica
(por exemplo se o aluno sabe utilizar adequadamente prefixos e sufixos como em
infelizmente, desinência nominal em Gênero e número como em meninos e meninas,
tec... , 3) lexical ( por exemplo, analisando se o aluno faz a seleção e uso adequado
dos itens lexicais) e 4) sintática ( por exemplo, averiguando se há dificuldades
de aglutinação porfavor ou de separação o brigado. Além de possibilitar uma análise
dos problemas (quando houver) de ordem textual, no que tange a coesão ( por
exemplo, o uso adequado de elementos coesivos, permitindo uma leitura fluída) e
a coerência ( por exemplo, atendendo a proposta da produção textual, utilizando
elementos extratextuais, etc.
[...] o gesto de articular
os conteúdos exige do professor um olhar para si mesmo e para sua própria
prática de forma que isso o ajude a responder questões como:
o que os meus alunos já sabem?
O que ele ainda precisam
saber para chegar ao conhecimento que lhes falta?
Como devo ensinar?
Quando ensinar? O que está
dando certo?
Em que estou falhando?
O que está causando
dispersão?
Outra coisa a se considerar
é que a atividade de leitura não possui uma única faceta, com relação a isso ,
os PCNs de Língua Portuguesa (Brasil, 1998) ilustram o trabalho com a leitura
de textos escritos a partir de sugestões didáticas como:
Leitura autônoma: o aluno lê
textos para os quais já desenvolveu certa
proficiência, sem a mediação do professor.
Leitura colaborativa: o
professor lê um texto com os alunos e levanta questionamentos sobre os índices
linguísticos utilizados para produzir determinados sentidos ao texto. Os alunos
participam e descrevem quais pistas linguísticas utilizaram para elaborar as
antecipações , inferências e verificações. É ideal para que os alunos observem
diferentes sentidos produzidos a partir de diferentes pontos de vista.
Leitura em voz alta pelo professor
: é o caso da leitura de capítulos ou livros feita pelo professor, são em geral
escolhidos textos de difícil compreensão se fossem lidos isoladamente pelos
alunos.
Leitura programada: o
professor segmenta uma obra em partes e divide entre os alunos com intuito de
promover uma discussão e ou uma apresentação. O professor pode complementar
expondo informações sobre o contexto de produção de obra, a biografia do autor
etc.
Leitura de escolha pessoal :
trata-se de um incentivo aos alunos par aa constituição do gosto pessoal. Para
isso, pode ser sugerido um gênero textual. Um autor ou um tema, os alunos
selecionam o texto ou livro , realizam a leitura e apresentam em sala de aula
suas impressões, comentários etc (BRASIL 1998).
Riofil et al 2008 p. 64 destacam
ainda a possiblidade de se explorar diferentes textos nas situações guiadas de
leitura, sem necessariamente se prender a um modelo de texto ideal. Para os
autores é possível obter excelentes resultados a partir de textos menos
convencionais por exemplo uma música de rap ou um texto extraído de uma
embalagem de chá, entendendo que não há necessidade de restringir o trabalho de
Língua Portuguesa a textos que consideramos bons ou agradáveis, ou mesmo
àqueles de reconhecido valor social (RIOLF et al, 2008 p.66).
Nas aulas de leitura , a opressora Rosa compartilhou uma
releitura da obra O Príncipe, de Nicolau Maquiavel. A professora observou que
os alunos apresentaram diferentes interpretações sobre o mesmo texto, alguns
entenderam que era um livro sobre fatos históricos, outros um livro sobre a
perversidade contra o povo .Refletindo sobre
situações como essas que ocorrem com frequência em sala de aula,
justifique como isso é possível, ou seja, como pode haver duas leituras
distintas de uma mesma obra? Houve uma pluralidade de leitura e de sentidos.
Como a produção de sentidos na leitura pode variar conforme os objetivos de
leitura e a influência dos conhecimentos linguísticos, enciclopédicos e
interacional , por essa ração é possível vislumbrar a pluralidade de leituras e
de sentidos durante a leitura.
BEST-SELLERS (como
são conhecidos os livros mais vendidos) tem sido composta, em geral por livros
de menor complexidade textual. Segundo Riolfi et all 2008 p. 76, a busca dos
consumidores é por “boas histórias”, por um livro leve e ou textos que
respondam a angústias e promovam sucesso pessoa e ou profissional. Os autores
defendem que já se foi o tempo em que literatura estava claramente definida e
associada às belas artes. Agora, a preferência dos leitores se debruça sobre
obras mais digeríveis , de consumo rápido , o que eu difere da essência
literária que “[...] há quase dois
séculos opõe-se ao natural, ao normas, ao palatável “ Riolfi et al 2008 p. 77.
Porém por razões textuais ou históricas, não atendem as expectativas de um
texto literário. Com esses livros, seria viável realizar a análise da sua
composição demonstrando “[...]como as estratégias discursivas se repetem nesse
tipo de obra” Riolfi et all 2008 p. 79. Nesse sentido, as aulas de literatura se
tornariam também um espaço de criticidade e de análise dos textos produzidos e
consumidos nos dias de hoje.
Alguns objetivos de leitura
em sala de aula:
*Meio para obter
conhecimentos e informações;
*Meio para obter uma
informação específica acerca de algo;
*Uma atividade para ampliar
conhecimento;
*Uma ferramenta para
analisar, comparar, prever e ressignificar o mundo;
*Uma atividade de prazer e
de fruição.
Os objetivos da leitura
permitem:
*A escolha do tipo de texto
e;
*Leva-nos a ler de maneira
diferente, isto é, nem sempre lemos com o mesmo objetivo diferentes tipos de
textos. Exemplo: quando escolho um jornal para a leitura, meu objetivo é obter
informações; quando escolho um poema, meu objetivo pode ser a fruição de ideias e
sentimentos(leitura por prazer).
Em consonância com Rilfi et all 2008, os chamados livros
paradidáticos são em geral, constituídos de uma linguagem empobrecida, com a
intenção de facilitar“ a leitura do público jovem. Já as adaptações, muitas
vezes deixam de se apresentar como adaptações e acabam se passando por obras
originais. As releituras e adaptações se distanciam muito da riqueza da obra
original e, por consequência, não propiciam as mesmas emoções e encantamento no
leitor, uma vez que foram desenvolvidas com fins pedagógicos e com o aspecto
moral de se buscar sempre uma lição a tirar da leitura realizada. Na opinião de
Riolfi et al 2008 p 80-1, esta se torna uma ação pedagógica frustrada, por em
nome de uma pretensa “formação global” do adolescente, os livros mais parecem manuais
de auto ajuda, desinteressantes, mal escritos, que não cumprem outra função
senão de fazer o jovem se desinteressar pela literatura. Assim o resultado é
uma formação às avessas: a aluno sai da escola pensando que literatura são
histórias chata sem que personagens mais chatas ainda dizem o que deve ser
feito e sobretudo, o que não se deve fazer. Dito isso, é possível levantar dois
pontos de antemão: 1) o professor não pode cair na tentação de se restringir
aos textos literários que se encontram na biblioteca de sua escola e 2) é
preciso estar atento para que o ensino de literatura não seja confundido com
aspectos de moralidades engendradas nas famosas questões “que lição pe possível
tirar dessa história?” ou qual a moral da história? As implicações do ensino de
literatura não devem, portanto, ser associadas à lógica utilitarista dos livros de autoajuda, que têm como função
ensinar ao leitor como agir na sua vida para obter maior êxito pessoal ou
profissional. Sobre essa questão, os Parâmetros Curriculares Nacionais de
Língua Portuguesa (Brasil 1997 p 30 advertem que o ensino da literatura não
deve ser tratado coo “[...] expediente para servir de ensino das boas maneiras
dos hábitos de higiene, dos deveres do cidadão, dos tópicos gramaticais das
receitas desgastadas do “puro prazer”, etc). Essa conduta, segundo tal
documento, não contribui para a formação do aluno como leitor capaz de
reconhecer “as sutilizas, as particularidades, os sentidos, a extensão e a
profundidade as construções literárias”. Conforme Riofi et al 2008 , a palavra
literária atrai o leitor pelo puro deleite, e esse deve continuar sendo seu
diferencial, especialmente na sociedade morna na qual estamos inseridos, em que
para que algo receba atenção, é necessário apresentar uma utilidade. Assim, é
importante compreender que a literatura não serve simplesmente para nos
oferecer respostas. Ela também o faz mas não mediante uma caricatura deformada
de suspensão de problemas. Se assim fosse, o que faríamos com toda a literatura
que coloca em evidência não a figura do herói mas a do anti-herói envolto em
dúvidas, espasmos e ações
contraditórias? (Riolf et al., 2008 9,098).
A literatura tem, portanto, uma essência
desestabilizadora, que pode despertar no leitor o gosto, o desgosto ou a
dúvida, mas são essas as particularidades que a caracterizam. Observe por
exemplo, o excerto do poema Versos Íntimos de Augusto dos Anjos:
Se alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga
Escarra nessa boca o que te beija!
A escrita do poema pode despertar gosto, desgosto ou
dúvida, e diante disso o professor deve acolher as diferentes reações dos
alunos debate-las nas aulas de literatura. Segundo Riolfi et al 2008 o professor
não deve naturalizar esse tipo de texto, fingindo que ele mesmo não se
espanta, é preciso discutir o estranhamento com os alunos. Para os autores, a
questão do gosto passa pela reflexão e, nesse aspecto, é importante não “tentar
pasteurizar os modos pelos quais um homem goza” (Riolfi et al 2008 p 100. Logo
é necessário aceitar os diferentes gostos literários, considerando que haverá
por exemplo, alunos apaixonados por Machado de Assis e outros que o renegam,
alguns deslumbrados com poesias enquanto outros nem tanto. Mas, sobretudo, é
relevante que aos alunos veja essa a oportunidade de construir esse gosto
literário e de se posicionarem criticamente com relação à literatura. Essas
justificativas tornam evidente a importância de se ensinar literatura. Não
podemos deixar de mencionar que a literatura se constitui como legado cultural,
propiciando ao leitor vivenciar outras culturas e outras épocas, além de
conhecer a própria cultura e até mesmo se identificar com o texto lido. A
literatura serve também para acessa a história e ao mesmo tempo outros textos,
uma vez que toda leitura é atravessada por outras leituras que constroem e
situam o seu contexto. Você não deve se esquecer de que por meio da literatura
o aluno entra em contanto com a composição narrativa. Ao se aproximar de
diversas narrativas, o aluno pode cotejar diferentes complicações e desfechos,
muitas vezes inesperados.
Você pode suscitar os alunos a curiosidade pelas obras,
comentando um pouco mais obre os mistérios da autoria do livro, uma vez
que há quem refute a existência e mesmo
a autoria de Homero. Você pode também discutir com os alunos as diferenças
entre a mitologia descrita nas referidas obras e o cristianismo como principal
religião do mundo ocidental nos dias de hoje. Ou ainda refletir sobre a
linguagem poética utilizada pelo autor, quando por exemplo descreve o nascer
de um novo dia com o aparecimento da
Aurora (uma deusa) e seus dedos cor de rosa (associando a imagem e as cores
formadas no céu ao amanhecer).
Literatura nacional e estrangeira para Riofi et al 2008,
em virtude dos vestibulares os alunos do Ensino Médio já possuem em seu
currículo a ênfase na literatura nacional . Sendo assim, valeria a pena
trabalhar com a literatura estrangeira no Ensino Fundamental, explorando por
meio das leituras a análise comparativa de linguagens e culturas.
Adaptações em quadrinhos emprestando as palavras de
Riolfi et al 2008 p. 82, “as histórias em quadrinhos há muito flertam com a
literatura”. Assim é possível realizar várias atividades envolvendo excelente
adaptações em quadrinhos da literatura como, por exemplo, adaptação de Caco
Galhardo ou a de Will Eisner para o clássico Dom Quixote.
Por fim, Pelandré et al 2011 sugerem ao professor
organizar saraus literários em que os alunos compartilhem por meio da leitura
em voz alta textos temáticos. Ou ainda convidar autores de literatura infantil
ou cordel para dialogarem com os alunos sobre suas obras e promover a audição
de seus textos. Desenvolver uma sessão audiovisual também pode ser uma boa dica
de trabalho, pois os alunos poderiam assistir aos filmes criados a partir de
oras literárias (adaptações como Memórias Póstumas de Brás Cubas, Orgulho e
Preconceito e o Cortiço estão disponíveis em filmes). Outra opção seria ouvir
músicas adaptadas de poemas e ou poesias
declamadas ( a obra do poeta brasileiro Ferreira Gullar é interpretada na
música Traduzir-se, de Adriana Calcanhotto e apode ser uma boa proposta).
O ensino da língua implica o ensino da produção e da
compreensão oral e escrita. Portanto, ensinar a língua escrita deve partir
desse reconhecimento transmitindo-o aos alunos. Escrever implica trabalhar com
uma outra ordem da língua (RIOLFI et al 2008 p. 118). Sem se preocupar com uma revisão desse texto,
assim, não há compreensão de que a escrita é produção de reflexão de trabalho
comum a linguagem (RIOLFI et al 2008 p. 140).
Técnica de cloze, que consiste em lacunar um texto após
uma breve introdução de três ou quatro linhas.
Riolfi et al 2008 , criticam a forma como as atividades
de ensino da escrita findam na escrita individual e coletiva ou em correções sem
explicações e discussões. Pensando nesse cenário, indique duas possíveis
intervenções que o professor de língua portuguesa pode propor no ensino da
escrita: debates – forca – ditado – produção de textos com refacção. Conforme
os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL 1998) a refacção é extremamente
relevante no ensino de língua portuguesa, pois faz parte do processo da
escrita. Com base nessa afirmação, identifique pelo menos duas contribuições
: o aluno melhora a observação na
escrita e na formação cognitiva e linguística, através de sua produção e
refacção.
A dicotomia(divisão de um elemento em duas partes, em geral contrárias, como a noite e o
dia, o bem e o mal, o preto e o branco, o céu e o inferno etc) entre
oralidade e escrita percebendo como estas não se opõem mas convivem harmoniosamente em diferentes
práticas sociais. A escrita serve a função da interação com sujeitos ausentes,
exige para isso recursos bem distintos da função da interação com sujeitos
ausentes, exige para isso recursos bem distintos da oralidade, tais como o
domínio de pontuação, de ortografia, de elementos coesivos, de regras gramaticais
entre outros. Nesse contexto, o professor poderá cotejar as modalidades de
língua demonstrando aos alunos suas singularidades e a forma apropriada de uso
de cada uma.
Ao professor cabe o papel essencial de instrumentalizar e
repertoriar o aluno para tecer palavras ou seja para ser autor de textos. Para
isso não basta o ensino da gramática ou de uma linguagem enclausurada nas
regras é preciso que o aluno saiba fazer uso social dessa escrita, reconhecer
sentidos além do utilitarismo capitalista, ser autor, mas também ser leitor.
Cabe perceber na escrita o movimento de revisão de retorno e finalmente de
conclusão.
--A dicotomia entre oralidade e escrita, percebendo como
estas não se opõem , mas convivem harmoniosamente em diferentes práticas
sociais. A escrita serve à função da interação com sujeitos ausentes, exige
para isso recursos bem distintos da oralidade, tais como o domínio de
pontuação, de ortografia, de elementos coesivos, de regras gramaticais, entre
outros. Nesse contexto, o professor
poderá cotejar as modalidades de língua, demonstrando aos alunos sua singularidade
e a forma apropriada de usos de cada uma.
-- Cabe ao professor o papel essencial de
instrumentalizar e repertoriar o aluno par tecer palavras, ou seja , para ser
autor de textos. Para isso não basta o ensino da gramática ou uma linguística
enclausurada nas regras, é preciso que o aluno saiba fazer social dessa escrita, reconhecer sentidos
além do utilitarismo capitalista, ser autor, mas também ser leitor. Cabe
perceber na escrita o movimento de revisão, de retorno e finalmente, de
conclusão.
Os aspectos gramaticais que regulam a estrutura da língua
português devem ser contemplados no trabalho escolar, mas, a linguagem
constituem o objeto de estudo principal.
Quando se desenvolve a narrativa de um texto com os
alunos e posteriormente se levanta questões como quem são os personagens da
história? Ou o que fulano perguntou para ciclano? Para Riolfi e colaboradores
2008 p. 30 esses exercícios se limitam “[...] a verificar se o aluno é capaz de
recuperar os conteúdos explícitos no texto, sem que recorra à sua materialidade
linguístico-discursiva”. Alternativas de trabalho para o professor de língua
portuguesa seriam propor aos alunos , na análise do texto , a verificação de por
exemplo de ambiguidades (refere-se
àquilo que possui um ou mais sentidos, podendo inclusive ser contraditório)
de contradições (incoerência textual) de ironias, de intertextualidades, entre
outros efeitos que geram diferentes Quando se desenvolve a narrativa de um
texto com os alunos e, posteriormente, se levanta questões como “Quem são os
personagens da história? Ou O que fulano perguntou para ciclano? Para Riolfi e
colaboradores (2008 p 30), esses exercícios se limitam “[...] a verificar se o
aluno é capaz de recuperar os conteúdos explícitos no texto, sem que recorra à
sua materialidade linguístico-discursiva”.
-- Alternativas de trabalho para o professor de língua
portuguesa seriam propor aos alunos, na análise do texto, a verificação, por
exemplo, de ambiguidades, de contradições (incoerência textual), de ironias, de
intertextualidades, estre outros efeitos que geram diferentes sentidos no
texto. Para ilustrar essa indicação, observe os exemplos representados nos
textos 1e 2.sentidos no texto .
--O GLD (guia do livro didático) considera que o aluno do
segundo segmento do Ensino Fundamental já detém o conhecimento do código
escrito e, portanto, necessita de intervenções que :
1-aperfeiçoem sua formação como leitor e produtor de
textos,
2-desenvolva competências e habilidade s de leitura e
escrita exigidos para novas e diferentes práticas de letramento;
3-amplie sua reflexão sobre as propriedades e o funcionamento
da língua portuguesa e
4- desenvolva habilidades para o uso público e escolar da
língua oral. (BRAISLI, 2013
.ESCRITA: e seus dedos cor
de rosa (associando a imagem e as cores
formadas no céu ao amanhecer).
Reflexões sobre as situações
sociais em que se escrevem textos; Desenvolvimento de estratégias de
planejamento, reescrita, revisão e avaliação dos textos, considerando-se a sua
adequação às variedades linguísticas; Reflexões sobre os gêneros textuais
adotados nas situações de escrita; Reflexões sobre os recursos linguísticos
empregados nos textos.
Na análise e escolha dos livros de literatura
infantil, vc deverá levar em conta:
*A qualidade técnica e
estética do livro;
* A linguagem deve ser
adequada aos interesses do leitor de modo que possam desperta-lhe a imaginação,
o prazer da leitura e a sua criatividade;
*O material do qual é feito
o livro deve ser adequado a quem se destina, por isso, deve apresentar-se com
qualidade suficiente para possibilitar que a criança o explore;
* Apresentar temas de
interesses das crianças de forma que al leitura seja agradável e desafiador;
O aluno coloca em ação toda
a bagagem daquilo que já tem construído. No caso da leitura, considerar os
conhecimentos prévios dos alunos quanto à leitura significa:
*buscar informações que os
alunos tem sobre a linguagem (conhecimento linguísticos);
*Buscar informações sobre os
conhecimentos que os alunos já sabem sobre os conteúdos a ser tratado, bem como
os limites desses conhecimentos;
*Buscar os conhecimentos que
os alunos têm a cerca dos diferentes gêneros textuais, isto é, sobre a sua
estrutura e finalidade.
ESFERAS SOCIAIS PROPOSTAS
PELA BNCC:
práticas da vida cotidiana –
atividades do dia a dia, no espaço doméstico/familiar, escolar, cultural,
profissional que crianças, jovens e adultos vivenciam; práticas
artístico-literárias – criação e fruição de produções literárias,
representativas da diversidade cultural e linguística, que favoreçam
experiências estéticas; práticas político-cidadãs –textos das esferas
jornalística, publicitária, política, jurídica e reivindicatória, contemplando
temas que impactam a cidadania e o exercício de direitos; práticas
investigativas – textos que possibilitem conhecer os gêneros expositivos e
argumentativos, a linguagem e as práticas relacionadas ao estudo, à pesquisa e
à divulgação científica, favorecendo a aprendizagem dentro e fora da escola;
práticas culturais das tecnologias de informação e comunicação – textos que
possibilitem a comunicação a distância e a compreensão de características e
modos de produzir, divulgar e conservar informação, experimentar e criar novas
linguagens e formas de interação social; práticas do mundo do trabalho – textos
que possibilitem conhecer os gêneros, a linguagem e as práticas relacionadas ao
mundo do trabalho, bem como discutir temáticas relativas ao trabalho na
contemporaneidade.
VÍDEOS
-- O que
podemos sugerir, em relação aos atrativos externos, as imagens e os programas
televisivos , é selecionarmos o tipo de filmes e programas para levar à sala de
aula e o mais importante, é sermos mediadores entre a programação (filme,
propaganda, novelas, imagens, etc.) e o aluno.
--Após assistir vídeo, apresente sugestões de atividades para
serem desenvolvidas nos momentos de rotina.
modificar o vídeo ,ou
o texto: desenvolver o final do vídeo, edição do material, adaptando à
realidade.