domingo, 1 de dezembro de 2013

HORMÔNIOS

Equilíbrio hormonal antes e depois da menopausa 
-A vitamina D que também é hormônio - como prevenção,fortalece o sistema imunológico inibindo infecções. Fonte sol(15 minutos ao dia entre 11e 13 horas do dia, sem filtro solar), os alimentos, exercícios e atividades físicas, e reposição  quando necessário de acordo com orientação médica.
-Por volta dos 50 anos, as mulheres devem ter muito cuidado com o excesso de peso. Também é importante se preocupar em suprir a falta de cálcio causada pela redução do hormônio estrógeno. A dieta das mulheres que estão nesta fase da vida precisa ser muito rica em cálcio (alimentos derivados do leite) e pobre em sódio (salgados). É necessário diminuir o sal e abusar do leite e dos iogurtes desnatados. Outra dica é ingerir derivados da soja e de grãos, tais como grão-de-bico, lentilha e o feijão, alimentos cuja eficácia no combate aos sintomas da menopausa é comprovada.
Uma vez que a perda de ferro é menor com o fim da menstruação, estas mulheres com mais de 50 anos também podem diminuir o consumo de carnes vermelhas e outras gorduras de origem animal. Além do mais, como é sempre recomendável, é preciso comer uma grande variedade de frutas e verduras. www.chamatereal.com.br

-Com a chegada da menopausa, o corpo das mulheres diminui a produção do hormônio estrógeno, responsável pelas características sexuais, textura da pele, fixação do cálcio nos ossos e equilíbrio das gorduras no sangue. Uma das causas da queda hormonal, é o envelhecimento vaginal : a região vai atrofiando e perdendo a elasticidade e o tônus(força muscular) , Sintomas pode ser sentido na hora da relação, tanto pelo homem, quanto pela mulher. A mulher geralmente sente coceira na região além da secura e até fissura com sangramento. O exame de papanicolau, colhido em próprio laboratório, o médico pode identificar a atrofia vaginal. Quando os pequenos lábios e clítores ficam menores(um dos fatores do envelhecimento). Exercícios de contração e relaxamento da região pélvica(ajuda a aliviar o desconforto na hora da relação sexual). Deve-se procurar tratamento médico. Mulheres que levam hábitos saudáveis podem minimizar as consequências. Dr. ginecologista Domingos Mantelli.
-Mulheres com elevação de testosterona: perda de cabelo, crescimento de pelos no resto do corpo, acne, ovários policísticos e irritabilidade.
-Por definição, a pré-menopausa começa por volta dos 35 anos, enquanto a perimenopausa diz respeito a um ou dois anos antes da menopausa. A menopausa é um ciclo da vida a ser respeitado e esperado que aconteça.Por isso, qualquer reposição hormonal deve ser feita usando hormônio bioidêntico, isto é, que possui estrutura molecular idêntica ao do corpo. As três regras de ouro são:
1. use hormônios somente se há necessidade (mensuradamente baixos ou com claros sintomas);
2. use bioidêntico em vez de sintético;
3. use somente em dosagens que permitem o equilíbrio hormonal, mas não há atalho ou mágica.Podemos escapar dos efeitos de um estilo de vida não-saudável até os 30 anos, mas passamos a sentir os primeiros efeitos por volta dos 35 anos, e a partir daí, começamos a pagar o preço, e enfim, adoecemos antes dos 50 anos! ao contrário da crença comum, a pré-menopausa é um período da vida da mulher extremamente potente e essa energia pode ser, deve ser aproveitada ao máximo. É  o momento em que ela se dá conta que o príncipe encantado não virá a galope resgatá-la e que a segurança que busca, está na verdade, dentro dela mesma. Seu conhecimento sobre seus poderes e suas fraquezas lhe dá uma poderosa força emocional e espiritual.A pré-menopausa é, portanto, o grande momento especial para buscar o equilíbrio hormonal. Entretanto, um ponto é importante: tomar um hormônio sintético estranho ao organismo é uma das maneiras mais rápidas de confundi-lo e colocá-lo em desequilíbrio. Essas drogas foram criadas não por que trabalham melhor que os hormônios naturais, mas por que podem ser patenteadas e gerar maior lucro.Um dos principais grupos é o dos hormônios esteróides: pregnenolona, progesterona, androstenediona, estrógenos (estriol, estradiol, estrona), testosterona, dhea e cortisóis. Todos produzidos a partir do colesterol principalmente nas glândulas adrenais(
encontradas nos pólos superiores dos rins) e ovários.Se o estrogênio ou o cortisol estiverem elevados, a progesterona não pode ser “ouvida”. Cortisol alto ainda bloqueia a produção da própria progesterona e da deidroepiandrosterona (dhea). Se a pregnenolona estiver baixa, todos os outros hormônios deixam de ser produzidos.Outra característica destes hormônios é que são intimamente relacionados, cada um feito de outro na dependência da necessidade do corpo. Por exemplo, da progesterona o corpo pode fazer dhea, cortisol e estriol; androstenediona pode ser transformada em testosterona e estrona, e a testosterona pode ser feita a partir do estriol, estradiol e androstenediona.É por isso que problemas com: a tireóide(onde são produzidos os hormônios T3 e T4) ou insulina, toxinas, fatores ambientais, alimentação inadequada e um fígado sobrecarregado, podem contribuir para a deficiência de nutrientes, como magnésio ou vitamina b6 (piridoxina) e ter conseqüências devastadoras para a saúde.Seu estado emocional também desempenha um papel especial nesta sinfonia hormonal. No houver estresse emocional, por exemplo, as adrenais liberam cortisol. Quando o organismo precisa de cortisol, acaba produzindo mais progesterona, além de aumentar a produção de colesterol, matéria-prima de todos os hormônios esteróides. O cortisol ainda compete pelos receptores de progesterona nos osteoblastos, as células que fabricam o tecido ósseo, produzindo mensagens opostas e contribuindo para a osteoporose: a progesterona estimula a produção óssea e o cortisol a bloqueia. A demanda crônica por cortisol acaba por esgotar as adrenais e aparecem os sintomas da fadiga crônica.Depois da menopausa, por volta dos 55 anos, os ovários produzem 60% menos estrogênios e quase nenhuma progesterona, mas continuam produzindo testosterona(importante no desempenho sexual) ate os 70 anos (por isso, é raro usar suplementação antes desta idade). E  ao contrário da crença popular (incluindo os médicos), os ovários não param de funcionar com a menopausa. O estroma, a parte interna, ainda é capaz de fabricar todos os hormônios esteróides até o final da vida. Um deles, a androstenediona(hormônio masculino), pode ser convertido a estrógenos nas células gordurosas, mas esta ação pode ser bloqueada quando há excesso de insulina. Estrógenos-estrógeno é o nome, uma classe de compostos com propriedades estrogênicas, incluindo os três principais estrógenos humanos (estradiol, estrona e estriol), estrógenos animais, estrógenos sintéticos, fitoestrógenos e xenoestrógenos.São eles os responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção dos órgãos sexuais femininos a partir da puberdade, incluindo o aparecimento das características secundarias, como crescimento dos seios e pelos pubianos, a manutenção dos ciclos menstruais e da gestação. O principal papel dos estrógenos é controlar o crescimento e função do útero, especificamente, provocando a proliferação do endométrio (uma camada mucosa rica em vascularização) e preparando-o para a gravidez.Os estrógenos atuam também nos ovários, cérvice uterina, trompas de falópio, genitália externa e mamas. Como regra geral, estimulam o crescimento celular, e por isso, quando em excesso podem induzir ao câncer. O excesso ainda provoca deficiência de zinco, magnésio e vitaminas do complexo B.Mesmo para homens e crianças há predominância de estrogênos(xenoestrógenos).Por que há muito estrógeno permeando o meio ambiente. Precisaríamos viver numa bolha isolada do mundo para escapar aos estrógenos presentes nos pesticidas e resíduos industriais contendo dioxinas e outros bifenilos policlorados(pcb) e diclorodifeniltricloroetileno(dde); recipientes plásticos produzidos com bisfenol-a (bpa) e fitalatos; cano de descarga de veículos automotores; carnes, leite e derivados contaminados por hormônios estimulantes do crescimento; alimentos à base de soja; utensílios de cozinha antiaderentes (ácido perfluoroctanóico); sabões; gases que emanam do mobiliário, carpetes e tintas em nossa própria casa; fragrâncias e produtos “com cheirinho”, incluindo os produtos de uso pessoal que contêm petroderivados; esmaltes de unha e seus removedores; e a própria água que chega às nossas casas, mesmo que filtrada.Esses xenoestrógenos contribuem para suprimir a liberação pelo hipotálamo do hormônio luteinizante (lh), responsável por sinalizar ao ovário para liberar o óvulo e começar a produção de progesterona. mulheres com baixos níveis de lh têm maior dificuldade para engravidar, têm mais tpm e ciclos menstruais irregulares.Nas mulheres, a dominância estrogênica é mais visível devido à falta da ovulação. por volta dos 25 anos, as mulheres podem não ovular em alguns dos ciclos menstruais. ovulação é o momento quando um folículo ovariano libera um óvulo que trafega pela trompa de falópio em direção ao útero. depois de liberar o óvulo, o folículo vazio se transforma no corpo lúteo que passa a produzir progesterona. Se não houver ovulação, não haverá progesterona. Devido à presença do estrogênio, o ciclo pode parecer normal, mas é provável que a mulher experimente, na segunda metade do ciclo, sintomas de tpm, retenção de liquido, ganho de peso, aumento de sensibilidade nas mamas, alteração do humor e cólica menstrual.Existem muitas causas para os ciclos anovulatórios, mas um dos mais comuns é o estresse. A sabedoria do corpo desenvolvida durante a evolução determina que o corpo feminino sob estresse não é o melhor ambiente para uma gestação. O  estresse pode vir travestido de exercícios físicos em excesso, na dieta hipocalórica, na alimentação pró-inflamatória e nos estados fortemente emocionais. São comuns numa sociedade que privilegia um comportamento competitivo, principalmente nos ambientes corporativos, ou mesmo num ambiente familiar tenso e pouco afetivo.A combinação de dominância estrogênica e estresse cria um ciclo vicioso, com insônia e ansiedade, que requer mais produção de cortisol pelas adrenais. Basta alguns anos para colocar esta mulher num estado “ligada, mas cansada”, resultando em disfunção adrenal e fadiga crônica.Outra causa comum de dominância estrogênica é a histerectomia (retirada do útero), pois mesmo que os ovários sejam poupados, seu suprimento sangüíneo é severamente comprometido, e eles deixam de funcionar dentro de dois anos depois da cirurgia. Se adicionarmos a este quadro o suplementar estrogênio sintético com certeza terá  dominância estrogênica. O estrogênio lentifica o trabalho do intestino. Além disso, a musculatura intestinal enfraquece com o avançar da idade e isso piora ainda mais a prisaão de ventre. (fibras e iorgutes, probióticos ajudam, mas o mais importante é ir ao banheiro toda vez que sentir vontade. Dar estrogênio a mulheres que não necessitam dele é irresponsável e perigoso, pois leva a mais retenção de líquido, inchaço nas mamas, cistos ou fibrose nas mamas, dor de cabeça, depressão, acúmulo de gordura e fluxo menstrual intenso e até câncer. Os verdadeiros sinais da deficiência estrogênica são fogacho, suor noturno e secura vaginal.
1. Dominância estrogênica é igual a progesterona(
é fundamental nos processos de menstruação, fecundação, transporte e implantação do óvulo fertilizado, manutenção da gravidez e lactação.) insuficiente (mesmo se o estrogênio estiver baixo ou normal);
2. Se depois de usar hormônios naturais por alguns meses os sintomas voltarem: 

a) a dose está alta; 
b) o momento de usar está errado; 
c) deve haver a concorrência dos outros fatores.Sintomas comuns: acne/pele oleosa (testosterona alta); mamas sensíveis (dominância estrogênica, cafeína); baixa libido (testosterona baixa, dominância estrogênica, estresse); olhos secos (dominância estrogênica, testosterona baixa); pele seca (estrogênio baixo, hipofunção da tiróide); cabelo seco (progesterona baixa); endometriose (exposição à xenoestrógenos); ganho de peso: quadril, glúteo e coxa (dominância estrogênica), abdome (resistência insulínica); mama fibrocística (dominância estrogênica); fogacho/calores (estrogênio baixo, progesterona baixa, perimenopausa); suor noturno (estrogênio baixo, dominância estrogênica, progesterona baixa); cisto de ovário (açúcar e refinados, que eleva a insulina que estimula os ovários a produzir androgênios); relação sexual dolorosa (estrogênio baixo, testosterona baixa); tpm (dominância estrogênica); pele fina (testosterona baixa, estrogênio baixo); mioma uterino (dominância estrogênica); secura vaginal (estrogênio baixo, testosterona baixa); retenção liquida (dominância estrogênica, estrogênio alto). 
-Nunca se deve usar estrogênio sem progesterona. 
-Dominância estrogênica: 10 ou 15 anos antes da menopausa, muitas mulheres têm ciclos anovulatórios, isto é, produzem estrogênio suficiente, mas não progesterona. Usar creme de progesterona pode prevenir os sintomas da tpm, sinal de dominância estrogênica. O estresse também contribui para a tpm, pois o cortisol que compete pelos receptores da progesterona, estão em ação.
-Progesterona- é o nome do hormônio produzido pelo corpo lúteo depois da ovulação e em pequena quantidade pelas adrenais. É uma molécula específica produzida pelos mamíferos que tem múltiplas ações no corpo, afetando virtualmente cada tecido do corpo. 
-Progestinas são análogos químicos sintéticos da progesterona, fabricados e patenteados pelas companhias químicas. Não existem na natureza e são estranhas ao organismo humano, possuindo, em geral, efeito mais potente que a própria progesterona. Por isso, sua toxicidade também é grande: gases, seios dolorosos, fadiga, depressão, pele e olhos secos, constipação, ansiedade, dor muscular e articular.Além disso, progestinas inibem a produção natural de progesterona e competem com os receptores de progesterona, bloqueando a própria progesterona natural.
-A progesterona transdérmica funciona melhor, pois passa pela pele e atinge rapidamente o tecido subcutâneo. Quanto maior a deficiência, mais rápida é a absorção. Essa via de aplicação é a que mais se aproxima da liberação natural do hormônio pelos ovários. -Deve ser aplicada alternadamente:
*Onde a pela é fina (palmas, plantas, face interna dos braços, atrás dos joelhos, abaixo das escapulas); 
*Mamas (se houver cistos) ou vaginal (se houver secura). 
-uma sugestão é aplicar duas vezes ao dia, usando uma quantidade maior à noite e menor pela manhã. 
-Evite passar progesterona nos glúteos, face interna da coxa e abdome, e estrogênio nas mamas, face e pescoço. 
-Não aplique hormônios em áreas onde você aplica outros cremes.
-Nunca se deve usar estrogênio sem progesterona.
-Se depois de 6 meses usando creme de progesterona a libido continuar baixa, avalie os níveis de testosterona e dhea (estresse, hipofunção da tiróide também contribuem). O excesso de estrogênio ou progesterona na reposição também diminui a libido. Algumas mulheres, ao tomarem altas doses de progesterona a convertem em deoxicorticosterona que provoca mamas pesadas, gases e fadiga. Mulheres com elevação de testosterona: perda de cabelo, crescimento de pelos no resto do corpo, acne, ovários policísticos e irritabilidade.
Como a nutrição interfere no equilíbrio hormonal:
Carboidratos: o açúcar entra no corpo na forma de glicose, o principal combustível para o corpo, principalmente o cérebro. Essa glicose pode vir dos brócolis ou de um bolo de aniversário, pois ambos são fontes de carboidratos.A diferença está na velocidade com que esta glicose entra na corrente sangüínea, mais lento no caso dos carboidratos complexos (brócolis) e mais rápido nos carboidratos simples (bolo). O  excesso de glicose é tóxico para o rim e outros órgãos, por isso, entra em cena a insulina, secretada pelo pâncreas, cujo trabalho é fazer com que a glicose saia do sangue e penetre nas células (uma célula possui mais de 20.000 receptores para insulina). Uma grande quantidade de glicose no sangue libera grandes quantidades de insulina. Entretanto, a insulina também é tóxica, e assim, seu corpo fica em maus lençóis! uma lata de refrigerante, por exemplo, contém 6 colheres de chá de açúcar. Se você pensou em trocá-lo por um do tipo light ou diet, cuidado! há outros problemas relacionados à toxicidade dos adoçantes artificiais. Além disso, não há um único estudo mostrando que refrigerantes diet contribuem para a perda de peso, apesar dos milhões de dólares gastos em pesquisa para tentar provar isto.O sangue carrega cerca de uma hora de suprimento de glicose e a glicose adicional é convertida, primeiramente em glicogênio no fígado e músculos (o corpo estoca glicogênio suficiente para 4 ou 6 horas de moderada atividade física). Em seguida, o excesso de glicose que, por ventura, ainda esteja no sangue é estocada na forma de gordura. Se o aporte de glicose for mantido ao longo do dia, seu corpo não precisará queimar gorduras e seus estoques permaneceram intactos.Dentro de cada receptor para a insulina há uma enzima (que parece funcionar melhor na presença de cromo), a tirosina-cinase, que ao ser ativada desencadeia uma cascata de eventos que abrem os canais para que a glicose penetre na célula. Quando ocorre a resistência insulínica, os canais não se abrem, a glicose se acumula no sangue e estimula o pâncreas a produzir mais insulina. O resultado final são níveis cada vez mais elevados de glicose e insulina, o que acaba por produzir mais gordura, resultando na elevação do colesterol, triglicerídeos, pressão arterial, culminando no depósito de gordura nas artérias. Na verdade, as únicas células que se beneficiam do excesso de glicose são as células cancerosas! Com o tempo, a resistência insulínica provoca enfraquecimento das células musculares pela simples falta de combustível (glicose), e então, começa um ciclo vicioso de menos exercícios, mais ganho de peso, mais resistência insulínica... com menos músculos e mais gordura o corpo perde a eficiência em utilizar energia e o metabolismo despenca. Dito de uma maneira clara: manter uma dieta rica em carboidratos num quadro como este é um convite para deixar este planeta mais cedo.Podemos reconhecer os sinais da resistência insulínica pelo aumento da circunferência abdominal, simplesmente por que os depósitos de gordura tornam-se aparentes. Mas não se iluda, a gordura visível no abdome (homens), quadril e mamas (mulheres) é somente a ponta do iceberg: a gordura está presente também nas vísceras, como no fígado, o que impacta todo o metabolismo corporal.Adicione a este quadro o estresse, que libera o cortisol, que também produz aumento da gordura abdominal. Portanto, se quando está estressado a primeira coisa que lhe vem à cabeça são doces, sorvetes, balas, refrigerantes, biscoitos e massas, sugiro que você busque urgentemente outro mecanismo de expiação.E não ache que você está livre da resistência insulínica ou da toxicidade da glicose só por ser magro; a glicose agride as células e vários elementos presentes no sangue. ela, por exemplo, destrói o colágeno, a proteína mais abundante em nosso corpo, provocando o envelhecimento precoce e contribuído para a degeneração das cartilagens articulares (artrose) e do disco intervertebral (hérnia de disco).Insulina cronicamente elevada estimula os ovários a produzirem mais androgênios, tornando-se a principal causa dos ovários policísticos, além de provocar dor na metade do ciclo menstrual, aumento de pelos na face e braços e queda de cabelo. O uso indiscriminado de refinados e açúcares transformam esse quadro numa verdadeira epidemia entre adolescentes e mulheres jovens. Mulheres com ovários policísticos não ovulam, portanto, não produzem progesterona, o que leva à dominância estrogênica. O aumento de andrógenos, por sua vez, provoca deposição de gordura nos quadris e mamas, tornando-se um fator de risco para o câncer de mama: o tecido gorduroso ao redor das células mamárias produz estrogênio que alimenta diretamente as células cancerosas.Adrenais: As adrenais(suprarrenais) são duas pequenas glândulas localizadas no topo dos rins que possuem duas porções, medula e córtex.A  medula (interna) desempenha um papel na regulação do sistema nervoso simpático, principalmente quando estamos sob estresse: eleva a freqüência cardíaca, estreita os vasos sangüíneos, eleva a pressão e a glicose sangüínea, devido à liberação de dois hormônios, adrenalina e noradrenalina.Quando estamos estimulados por eles, tendemos a ficar alertas, focados e enérgicos. Este tipo de energia e particularmente valioso no mundo dos negócios. a má notícia é que a adrenalina e noradrenalina são hormônios desenhados para serem usados em emergências, para curtos períodos de intensa energia, e não para ser usado todo o tempo. O resultado é uma medula adrenal exaurida(esgotada).O córtex (externa) secreta três classes de hormônios: glicocorticóides, mineralocorticóides e androgênios. Ao contrário da medula, o córtex providencia respostas de longa duração ao estresse, sendo por isso, considerada essencial à vida.

-Uma importante classe de glicocorticóides são os cortisois, responsáveis pela regulação do açúcar no sangue; o movimento de carboidratos, proteínas e gorduras para dentro e fora das células; inflamação; e função muscular.
-Já os mineralocorticóides, principalmente a aldosterona, regulam o equilíbrio de minerais nas células, principalmente sódio, potássio e magnésio. o estresse dispara a liberação de aldosterona que eleva a pressão arterial por fazer a célula reter sódio e perder potássio e magnésio. se este efeito for prolongado, teremos um quadro crônico de retenção hídrica e hipertensão arterial.
-O córtex também produz todos os hormônios sexuais, mas em pequenas quantidades. um dos hormônios, o dhea, que é fracamente androgênico, é fabricado em grandes quantidades nos homens e mulheres.Assim, as adrenais respondem a qualquer estressor que aumente o requerimento de energia. 
-Jejum, infecção, exercício intenso, dor, inflamação e estresse mental ou emocional estimulam a secreção de um hormônio liberador no hipotálamo, que diz às adrenais secretarem vários hormônios, dentre eles o cortisol.
-O cortisol é extremamente importante para a sobrevivência quando um estresse de qualquer natureza está presente. Sem ele, não podemos sobreviver, mesmo ao estresse mais sutil. Mas, o excesso, por outro lado, leva a uma série de eventos indesejados: aumento de peso no abdome, elevação da glicose sangüínea, eleva a pressão arterial, desmineralização óssea (osteopenia/osteoporose), maior sensibilidade às infecções (incluindo fungos, como a cândida) pela desorganização do sistema imune
-Com o tempo, as células adrenais sobrecarregadas durante anos começam a morrer e a glândula como um todo entra em fadiga e o corpo necessita recrutar outros hormônios para dar conta do trabalho: hormônios tireoidianos, insulina, progesterona e testosterona. isso explica por que é tão devastador o estresse crônico, que mantém o cortisol persistentemente elevado no sangue.
-Com o colesterol elevado, o cérebro torna-se menos sensível aos estrógenos, o que explica por que mulheres na menopausa, mesmo com razoáveis quantidades de estrogênio, aparecem os calores (fogachos), um sintoma da dominância estrogênica (na verdade, são os receptores cerebrais que estão alterados). se esta mulher receber reposição de estrogênio ela, com certeza, entrará num quadro real de dominância estrogênica, com ganho de peso nos quadris, retenção de líquidos e alterações do humor... e os calores não desaparecem! O  cortisol cronicamente elevado leva à resistência de outros hormônios, o que torna contraproducente simplesmente repor o hormônio faltante. O equilíbrio hormonal somente será alcançado quando o fator estressante for corrigido.O excesso de cortisol também é tóxico para as células cerebrais, o que provoca diminuição da memória de curto-prazo, o que faz o estresse um fator contributivo para a doença de alzheimer e a demência senil. O cortisol ainda leva à osteoporose por bloquear os efeitos protetores ósseos da progesterona.Cortisol balanceado é uma questão puramente individual, pois depende de hábitos saudáveis, descanso adequado, exercício moderado, alimentação adequada e colocar alegria em sua vida. 
-Tiróide: trabalha em estreita ligação com as adrenais. Se a adrenal estiver fraca, a tiróide tende a compensar, e vice-versa. Com o tempo a tiróide se esgota e aparecem os primeiros sinais de hipotiroidismo, inicialmente subclínico para, em seguida, manifestar-se por completo. 
-Os sinais de disfunção adrenal incluem pressão arterial baixa ou que demora a compensar (como ocorre quando depois de deitar, ao se levantar vem sensação de tontura ou visão borrada), intolerância ao exercício (cansaço extremo) e fadiga crônica (principalmente ao final do dia).
-A dominância estrogênica inibe a atividade tireoidiana, enquanto a progesterona a promove.
-Prolactina: O  estresse também provoca a elevação de prolactina, responsável pelo estímulo para que as mamas produzam leite. altos níveis de prolactina reduzem a produção de progesterona, que por sua vez aumentam os níveis de prolactina ainda mais.
Dicas:
-Hormônios derivados de plantas: não são extraídos da planta, mas modificados em laboratório para criar os hormônios, como a diosgenina e dioscorea, ambas precursoras da progesterona, mas sem ação hormonal direta. Ao contrário do que muitos médicos pensam não se transformam em progesterona no corpo.
-Natural x sintético: os hormônios naturais ao corpo são estradiol, estrona, estriol, progesterona e testosterona; androstenediona e dehidroepiandrosterona (dhea) são naturais, mas podem se transformar em estrogênio no corpo.
-Freqüência de uso: fazer pausa de 4 a 5 dias a cada mês; revitaliza os receptores; sangramento vaginal na menopausa significa estrogênio em excesso: sinal para diminuir a dosagem.
-SHBG elevado inativa os hormônios tornando-os menos disponíveis para as células: pode significar inflamação, pressão alta, triglicerídeos altos e hipofunção da tiróide.
-Transdérmico (creme, gel ou óleo). começa a circular segundos após a aplicação e alcança seu pico em 3 ou 4 horas, mantendo nível adequado por 12 horas. Usar 2 vezes ao dia, sendo a quantidade maior à noite pode ser uma boa ideia. É a forma de absorção mais efetiva. também deve haver rotação entre os locais de aplicação;
-Importante: aplicar após o banho;
-Se os calores voltarem a ocorrer durante a pausa, tente reduzir a dose gradualmente 2 ou 3 dias antes da pausa e, se não funcionar, reduza o tempo de pausa para 3 dias.Dr. Carlos Braghini Júnio-www.ecologiacelular.com.br

- Os hormônios por vezes é preciso que dois ou mais se aliem para cumprir uma mesma função.O desequilíbrio na produção de hormônios (para mais ou para menos)está associado a uma série de problemas.Há aqueles casos, como os de câncer de próstata e de mama, nos quais os hormônios, ainda que em taxas normais servem de combustível para a doença.Para manter o equilíbrio hídrico do organismo, por exemplo, são necessários pelo menos quantro hormônios fabricados em locais diferentes. Um hormônio pode ainda servir para estimular a produção de outro.Ex., a grelina produzida pelo estômago com a função de abrir o apetite na hipófise(glândula do tamanho de um grão de feijão encontrada na base do crânio)ela tem a missão de ajudar na síntese de GH (hormônio do crescimento).Outro exemplo, é o fato de que a sensibilidade do alvo atingido e do estímulo externo, um mesmo hormônio pode exercer funções completamente diferentes, como a oxitocina.
- Cortisol, conhecido como hormônio do stress,desencadeador da experiência física do ciúme,taquicardia, boca seca e estômago embrulhado.Em situações de segurança, as taxas de cortisol despencam-como quando se dorme ao lado do ser amado,estudo da Universidade de Pittsburgh, nos EUA. O cortisol mantem a pressão arterial .Sem ele o sangue deixa de circular adequandamente e em consequência, os órgãos entram em falência.
HORMÔNIOS OUTROS:
- Dopamina, é o hormônio da felicidade e do prazer.Envolvida no processo de estimulação e realização sexual.Uma comida saborosa eleva em até 50% as taxas do hormônio no cérebro.
- Estrógeno, combustível para o desejo sexual, o hormônio atinge seu pico de produção no auge do período fétir da mulher, que ocorre no meio do ciclo menstrual.
-Na menopausa, período em que a quantidade de estrógeno circulante naturalmente cai,surgem alguns dos desconfortos associados à falta do hormônio:queda na libido, problemas de memória, depressão e ganho de peso, entre outros.
- GH,hormônio do crescimento,envolvido no processo de regeneração celular de músculos, unha, pele e cabelos, estimula a formação óssea e participa da síntese de várias proteínas.Sensação de vitalidade e bem-estar.Atinge o pico na adolescência e por volta dos 25 anos,começa a cair.
- Grelina, o hormônio da fome, alimentar-se de tres em tres horas diminui a produção de grelina e consequentemente,a fome.
- Leptina, ativa as regiões cerebrais da saciedade.Os obesos não respondem à ação da leptina.Pessoas com baixos níveis do hormônio têm uma predileção especial por doces.
- Melatonina, secretada na ausência de luz solar, a melatonina faz com que o organismo passe a funcionar em ritmo mais lento.A baixa produção de melatonina está relacionada a alterações de humor e comportamento agressivo.
- Oxitocina, produzidos no cérebro, por isso é também uma das substâncias que mais impactam o comportamento humano, ativa as regiões relacionadas a sensações de autoconfiança, vínculos de afeto e relaxamento.Fabricada pelos hipotálomo(glândula minúscula localizada no miolo do cérebro) e distribuída pela hipófise, ela auxilia aprodução do hormônio insulina no pâncreas e participa do tranporte do esperma nos testículos.A oxitocina tambem é responsável pelas contrações uterinas no momento do parto e durante a relação secual.Está presente durante a amamentação, facilitando a liberação do leite materno.
- Progesterona, relacionado as crises mensais de choro, mau humor e irritabilidade de uma munher em TPM.
- Testosterona, produzida em quantidades trinta vezes maiores nos homens, envolvida na produção de ossos massa musmular e oleosidade da pele.Estimula a libido,determina o desejo sexual e as características físicas do sexo masculino.Em excesso, deixa tanto os homens quanto as mulheres mais agressivos, desconfiados e egocêntricos.E os homens são em geral mais fortes e mais peludos, têm a voz mais grossa e estão sempre pensando naquilo.
- Insulina, sintetizada no pâncreas.
- Leptina sintetizada nas células de gordura.
- Irisina,hormônio produzido pelos músculos com ação nas células de gordura, acelera  o metabolismo do tecido adiposo e portanto faz emagrecer.

POSTADO POR: Darlene Guedes.