Infância, do nascimento até cerca de 10 anos de idade.
Na gestação a carência de nutrientes como cálcio e vitaminas na dieta da
mãe costuma resultar na má formação do esmalte dentário das criança. É como se ela
nascesse mais predisposta a problemas como a cárie. A amamentação ao sugar o
leite, o movimento de sucção ajuda a evitar dentes tortos e tende a melhorar o
padrão de mastigação deglutição e fala. Aos seis meses de vida, é quando os dentes aparecem. Com os dentes de
leite , o fio dental deve começar a ser utilizados pelos pais.
- O
desenvolvimento humano em três categorias ou dimensões:
I – dimensão
físico – motora: relacionada aos movimentos coordenação e maturação fisiológica.
II –
dimensão cognitiva: relacionada ao pensamento, raciocínio, processos de
aprendizagem e inteligência. – Para que se desenvolva, depende de condições
maturacionais e da relação do indivíduo com o ambiente.
III –
dimensão psicossocial: relacionada ao modo como os indivíduos se relacionam com
outras pessoas.
v=7_Nt71l5Bh4;https://www.youtube.com/watch?v=7_Nt71l5Bh4;
Jogos Educativos Infantis e Brincadeiras para o seu Bebê
-DICAS DE COMO APAGAR O DESCONFORTO:
BANHO MORNO: A ÁGUA DESVIA ATENÇÃO DO PEQUENO, ALÉM DE AQUECER A REGIÃO DOLORIDA. TENTE PASSAR A MÃO
EM SUA BARRIGA PARA ACELERAR O ALÍVIO. SE NÃO TIVER TEMPO PARA O BANHO,
UTILIZE UM PANO PARA FAZER COMPRESSA QUENTE.
BARRIGA PARA BAIXO: SEGURE O
BEBÊ COM A BARRIGA CONTRA SEU BRAÇO O CONTATO ESQUENTA A REGIÃO E A
MOVIMENTAÇÃO NATURAL JÁ TRAS UM CONFORTO MAIOR PARA O PEQUENO. MAS
NUNCA O DEIXE SOZINHO NO BERÇO NESSA POSIÇÃO.
MASSAGEM: DEITE A CRIANÇA EM
UM LUGAR CONFORTÁVEL POSICIONE AS MÃOS SOBRE SEU ABDÔMEN - SEM MUITA
PRESSÃO E APLIQUE MOVIMENTOS CIRCULARES DA ESQUERDA PARA A DIREITA.
REPITA POR ALGUNS MINUTOS.
AS MEDICAÇÕES : ANTES
DE MAIS NADA, É PRECISO BUSCAR ORIENTAÇÃO DO PEDIATRA. MAS SAIBA QUE
AINDA NÃO EXISTE UM REMÉDIO COM EFICÁCIA 100% COMPROVADA PARA ELIMINAR
AS CÓLICAS NESSA FASE DA VIDA.
-AS MÃES DEVEM AMAMENTAR SEUS FILHOS EXCLUSIVAMENTE AO SEIO POR 6
MESES E DEPOIS ACRESCENTAR NOVOS LÍQUIDOS E ALIMENTOS À DIETA DO BEBÊ. A
AMAMENTAÇÃO PROTEGE AS MULHERES DO CÂNCER DE MAMA E OS BEBÊS DO GANHO
EXCESSIVO DE PESO.
-DEPOIS DO NASCIMENTO, O SISTEMA DIGESTIVO DA CRIANÇA AINDA LEVA
ALGUNS MESES PARA AMADURECER POR COMPLETO. A CONSEQUÊNCIA DISSO É QUE
POR VEZES ELE PENA PARA ABSORVER COMPOSTOS DO LEITE OFERECIDO
PELA MÃE. AÍ SURGEM GASES, AS DORES ABDOMINAIS,OU SEJA AS CÓLICAS E COM
ISSO A CHORADEIRA.JAMAIS ALTERE A DIETA DO BEBÊ A FIM DE PREVENIR
DESCONFORTO.
O ALEITAMENTO MATERNO CONTINUA PRIORIDADE E VALE EVITAR MESMO O LEITE
DE VACA.A PARTIR DE 01 ANO DE IDADE QUANDO DEIXARAM DE SER AMAMENTADAS
EM PARTICULAR AS MENINAS. PRECISAM DE CÁLCIO PARA PREVENIR A OSTEOSPOROSE
NO FUTURO. OS ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS DE QUE ELES NECESSITAM NA FASE
DE CRESCIMENTO NÃO É ENCONTRADO NO LEITE DESNATADO. JÁ O INTEGRAL E O
SEMI DESNATADO CONTEM A MESMA QUANTIDADE DE PROTEÍNA E CÁLCIO. SE SEU
FILHO ESTIVER ACIMA DO PESO PREFIRA O SEGUNDO. O LEITE DEVE SER SERVIDO
PREFERENCIALMENTE IN NATURA( EM SEU ESTADO NATURAL) MAS PODE SER BATIDO
COM FRUTAS OU LEVAR UMA PORÇÃO MÍNIMA DE ACHOCOLATADO EM PÓ OU CAFÉ.03
COPOS DE LEITE POR DIA. AS BEBIDAS ACHOCOLATADAS PRONTAS VENDIDAS
DEVEM SER EVITADAS. (OS ACHOCOLATADOS INDUSTRIALIZADOS SÃO RICOS EM
AÇÚCAR E GORDURA E NÃO OFERECEM OS BENEFÍCIOS DO CÁLCIO PRESENTE NO
LEITE QUE DEIXA OS OSSOS E OS MÚSCULOS RESISTENTES.
-O bebê aflito precisa não apenas ser confortado, mas também saber que os seus sentimentos são compreendidos e que alguém dá sentido a sua experiência,então ao acalmá-lo, converse com ele, acaricie-o.
-De 0 a 4 meses- o bebê busca a se organizar com respostas corporais, as sensações mais marcantes o acolhem;
A partir dos 4 meses os afetos precisam continuar presentes demarcando "pode" ou "não pode";
-De 4 (quatro)a 6(seis) meses: o
bebê tem momentos de atenção, estimulados pelos sons e pela mudança de imagens
na televisão. Rosemberg 20028.
No 7º mês a 1 ano descobre o sentido da intenção, constrói a concepção da presença e da ausência.
-De
6(seis)a 7 (sete) meses: o bebê brinca com o botão de ligar e desligar a
televisão. Rosemberg 2008.
Responda a todos os sons e sinais que o bebê produzir;
Segure um brinquedo colorido diante da criança;
Use chocalhos e brinquedos que imitem sons;
Abrace o bebê e fale sempre com voz meiga e suave;
Faça expressões faciais exageradas e expressivas;
Expresse breves canções e histórias;
Diga por várias vezes o nome do bebê;
Participe com o bebê de situações que o fazem rir;
Apresente objetos de diferentes texturas e tamanhos;
- De 8(oito) a 9 (nove) meses : o bebê bate palma, imitando o que vê na televisão. Rosemberg 2008.
-12 (doze) meses 50% dos bebês
imitam os exercícios de ginástica que assistem em programas infantis na
televisão.Rosemberg 2008.
-18(dezoito)a 24(vinte e
quatro)meses: o bebê canta e imita palavras e músicas de programas de
propagandas que vê na televisão.
*Crianças de 3(três a 6 (seis)anos:
-Começam a ser telespectadoras
mais atentas.
-Imitam aquilo que vêm e ouvem.
-Gostam de cenas movimentas, com
ação.
-Gostam de levar sustos, de
surpresas e cenas de humor.
-Gostam de ver o mesmo programa
muitas vezes. Sentem prazer ao perceber que
controlam a situação quando já sabem o que vai acontecer e podem prever a
continuação da história.
-Percebem a diferença entre
desenho animado e realidade. Sabem que nos desenhos animados
os personagens não se machucam de verdade. Quando o programa apresenta
personagens humanos, sejam eles realista ou fictícios, não conseguem distinguir
o que é real do que é fantasia(não identificam a função do ator). Sentem-se ameaçados pelo que
vêm na televisão – podem tanto ter medo de um monstro quanto de um acidente de
automóvel visto em telejornal.
-Não reconhecem a diferença entre
programas e comerciais.
-Querem possuir brinquedos,
jogos, livros, roupas e outros produtos derivados dos personagens favoritos da
televisão.
-Meninos e meninas começam a
escolher programas diferentes. Meninos gostam de programas
de ação que eles possam imitar e usar nas brincadeiras com meninas. Rosemberg 2008.
-Aos 2 a 5 anos - entrada no mundo simbólico - capacidade de diferenciar e expressar sentimentos;
Compreende o sentido da palavra não;
Aos 3 anos é capaz de se autoavaliar;É importante trabalhar a autoestima, elogiando-a e dando exemplos positivos;
É importante respeitar o espaço da criança;
Há necessidade da criança em marcar o seu espaço;
Conversa muito e faz muitas perguntas;
Valorize seus gestos e atos de solidariedade e de afeto;
-Na fase de 4 a 5 anos, amplia-se o domínio vocabular, a criança se empolga com desenhos;
Amplia a sua imaginação e é capaz de contar suas próprias histórias;
Piaget diz que desde o nascimento até por volta de quatro anos, a criança constrói o seu conhecimento acerca do espaço explorando-o a partir de seu corpo. Virar-se no seu berço, deitar, sentar, rolar, engatinhar, andar são meios através dos quais se delineia a exploração desse espaço, centrada no seu próprio eu. Desde esse momento se inicia o desenvolvimento das noções espaciais chamadas de topológicas que envolvem os conceitos de dentro, fora, ao lado, na frente, atrás, perto, longe, em cima, embaixo. Essas noções são ligadas à geometria e são importantes, tanto para o trabalho com a geografia e a cartografia, quanto para a matemática. As noções topológicas se desenvolvem desde o nascimento até aproximadamente quatro anos, com base na relação direta do corpo da criança com o espaço ao seu redor, assim ela identifica e localiza os objetos tomando como referência o seu próprio corpo. Se algo está "longe" é porque está longe dela, se está "ao lado" é porque está ao lado dela e assim por diante.
Dos quatro aos sete anos a criança começa a perceber que o seu próprio corpo não é um referencial tão preciso e, portanto, que podem ser usados outros referenciais sem alterar a localização dos objetos. Os referenciais passam a descentralizar-se, a tornar-se independentes do "eu". A criança começa a perceber que um mesmo objeto pode estar, ao mesmo tempo, "longe" dela e "perto" da mãe, ou, "em cima" da mesa e "embaixo" do livro. O conceito de espaço supõe, também, a formação das noções de distância, comprimento ou longitude, superfície e volume espacial. É no estágio operacional-concreto, a partir dos sete até por volta de onze ou doze anos, que se desenvolve a função cognitiva referente às conservações espaciais que dão suporte a estas noções, e que são necessárias ao desenvolvimento do conceito de espaço. Diz-se que a criança adquiriu a conservação quando é capaz de perceber que, mesmo alterando-se alguma condição no fenômeno observado, existem outras condições que não se alteram.
Brinque jogando, trabalhando alguns atributos, maior, menor, mímicas; jogos de memória;
Brincar com outras crianças;
Pintura, e ampliar o repertório de músicas , é sempre bem vindo;
Usar o garfo, a faca e a colher;
Dramatização;
Apresentar-lhe bons exemplos e boas maneiras.
-As brincadeiras e os brinquedos precisam se adequar às crianças e terem relação com sua idade, interesse e maturidade emocional;
-Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança, contribui para a formação de um adulto equilibrado.
-A falta de afetividade leva à rejeição aos livros, à carência de motivação para a aprendizagem, à ausência de vontade de crescer.
-Donald Woods Winnicott diz que, para a criança, o brincar é a sua linguagem (expressa suas alegrias, frustrações, habilidades e dificuldades). É a maneira encontrada para se expressar no mundo e comunicar a sua realidade interior.
-Aprender deve estar ligado ao ato afetivo, deve ser gostoso, e prazeroso.
-"A criança nasce na anomia, isto é, há uma ausência total de regras; Mais tarde, a criança começa a perceber a si mesa e aos outros, percebe também que há coisas que podem ou não ser feitas, ingressando no mundo da oral, das regras, tornando-se heterônoma: A criança sabe que há coisas certas e erradas, mas são os adultos que as definem; A criança pequena ainda não compreende o sentido das regras, mas as obedece porque respeita a fonte delas; Há também o medo do castigo, da censura e de perder o cuidado. Há fonte das regras está nos outros, quanto mais autoritário maiores os níveis de heteronomia (não ter autonomia)." Piaget.
-Da heteronomia para a autonomia = O desenvolvimento moral, o controle vai se tornando interno, isto, é um autocontrole, uma obediência às normas que não depende mais do olhar dos adultos;
O indivíduo que autônomo segue regras morais que emergem dos sentimentos internos que obrigam a considerar os outros além de si, havendo a reciprocidade.
-Há crianças que tem respostas negativas aos problemas, então elas devem ser mais trabalhadas. A falta de limite pode ainda ser percebida através do desejo ou possessão de um espaço ou brinquedo ou mesmo na busca pela atenção de um adulto, e quando apresenta características egocêntricas e ainda não possui consciência clara das regras sociais impostas pelo ambiente.
Quanto mais o ambiente oferecido for cooperativo, maior o desenvolvimento da autonomia.
Pessoas com um alto grau de controle das emoções geralmente são equilibradas, comunicativas, animadas, tem grande capacidade de engajamento, são solidárias, atenciosas, éticas e tem vida emocional rica. A falta de limites em casa gera a sensação de que tudo é possível em qualquer lugar.
-Os pais são bombardeados pela mídia e pela escola com a ideia de impor limites, mas ninguém lhes dá a dimensão justa e ética do que é isso e de qual é a sua real função psicológica.
-É bom aprender para não sofrermos todos, mais tarde...
"Há diversos fatores que concorrem para o desenvolvimento da personalidade, no entanto, todos, de uma forma direta ou indireta, constituem parte da experiência social e cultural do indivíduo e integram o seu processo de socialização. Os fatores que influenciam o desenvolvimento da personalidade são:
a) a herança biológica;
b)o ambiente físico;
c) a cultura da qual o indivíduo participa;
d) a história de vida do indivíduo ou a sua experiência biológica e psicossocial únicas." - 6.6. Personalidade e socialização - Ensino da natureza e sociedade - Unopar 2016 . pgs 115,116.
- A influencia de maior peso é a herança biológica. Sendo que os outros fatores com seus pesos amortecem a carga biológica.
Como estudamos :
- 10 + 4 = - 14 ;
+ 8 - 5= + 3 ;
porque :
+ com + = +
- com - = -
+ com - = + ou - (dependendo do maior).
Vemos que o meio influencia. Mas tem que ser dado a "direção", dentro do meio. Pois, a direção é um fator importante para que a criança aprenda a assimilar e formar ideias e conceitos corretos e distintos. Portanto dar pequenas tarefas para a criança contribui para sua ordenação espacial e cognitiva.
-Nos três primeiros anos de vida é quando se apresentam (alto risco) ausência, deficiência ou pertubações nas áres emocional, afetiva, nutricional, estimulação , socialização e saúde. Quando não cuidadas acabam por acarretar transtornos passiveis de virem a ser de difícl recuperação. Ou mesmo até situações irreversíveis dependendo da duração do problema, da intensidade, e quando são maus tratos, depende das providências tomadas com relação ao agressor e ainda da fase em que se encontra a criança. Dependendo da fase em que se encontra a criança, a ausência , ou descaso, diante das necessidades nutricionais da criança podem provocar retardamento escolar e social. Torna-se interessante uma nutrição correta e estimulação adequada, o que favorece o desenvolviemnto da inteligência, coordenação motora, entre outros. Interessante seria o acompanhamento a partir de uma equipe multidisciplinar para o atendimento à criança diante de suas necessidades básica.
-Vygotsky ressalta a importância da socialização para o desenvolvimento cognitivo-Sigmund Freud (1856-1939):
-Fase Oral (concepção até 2- anos)no início da vida as necessidades orais(o prazer dela está na boca), para o bebê não importa o que traz à boca, pois qualquer coisa poderia satisfazer seu impulso oral, quando ele tem um certo domínio certo controle sobre impulsos e procurará pelos objetos reais que o satisfazem (alimento, por exemplo). Se a cultura (os pais por exemplo forem muitos repressores e impedirem a busca pelo que ele deseja, suas experiência orais situações desagradáveis. Por outro lado , se os pais permitirem tudo, deixarem que tudo seja comido ou levado à boca, isso poderia ter reflexos na personalidade da pessoa para o resto da vida. No primeiro caso, poderia vir a ser alguém que não engole qualquer coisa, intolerante com as pessoas, que agride verbalmente(como se cuspisse). No segundo , alguém oralmente compulsivo por comida, cigarro, bebida etc, talvez dependente demais das pessoas, que vive esperando ser cuidado por elas. - É comum parentes que brincam com a criança com formas de carinho, através de suaves mordidas, isso pode fazer com que a criança, passe a morder as outras pessoas. Porém elas não tendo controle da força das mandíbulas. Por isso faz se necessário a conscientização de que muitas vezes inconscientemente a família através de algumas atitudes, mesmo com atitudes positivas causam comportamentos agressivos nas crianças que ainda não aprendeu a dominar seus impulsos e discernir o certo do errado .
-Nosso corpo tem outros pontos específicos mais sensíveis, ou seja, que acumulam mais tensão energética e que por eles se descarrega a tensão, quando obtém estimulação(zonas erógenas). Notou também que em determinadas idades, a criança é mais sensível em um ponto ou outro do corpo, mesmo obtendo prazer(descarga energética) por todos. Assim, ele percebeu uma sequência de deslocamentos da fonte erógena de satisfação: boca(fase ora até 01 ano de idade em média), ânus (fase anal de 01 a 02 anos até os 03 anos em média, órgãos genitais (fase Fálica, de 02 ou 03 anos até os 05 anos em média). - PIAGET 1978 - Estágio Sensório - Motor. fase da exploração - quer pegar tudo - levar tudo na boca. Faz repetições por prazer (como por exemplo: morder objetos, jogar objetos, colocar e tirar areia de um recipiente qualquer). Fase de movimentos e ações.
-Fase Anal (01 a 02 até 03- 04- 05 anos) órgãos genitais - lidar com naturalidade a sexualidade da criança(ela não liga o toque ao sexo, não tem noção então, sentirá culpa(se reprimida ou tachada pensando ser uma coisa errada ou ruim, que refletirá na fase adulta). Os pais devem falar a mesma linguagem na educação das crianças. A criança adquire potencial para controlar seus esfíncteres, seu corpo a satisfação de seus impulsos, percebendo-se como alguém que domina aquilo que produz ( por isso ocorre maior acúmulo de tensão libidinal nessas zonas erógenas do corpo). Fase em que manipulam as fezes. - Estimulada a sentir orgulho do controle (de conseguir fazer no vaso ou no penico), ela tenderá a desenvolver senso de autonomia. Sendo muito julgada, reprimida e não tolerada, poderá desenvolver duradouro sendo de vergonha daquilo que produz e falta de confiança no controle de sua vida, podendo se tornar uma pessoa controladora e perfeccionista em excesso ou o contrário disso, desorganizada, desleixada, por exemplo. Quando as crianças se agarram teimosamente ao seu próprio ponto de vista, não estão apenas sendo contra. As crianças na fase em que o pensamento delas é bastante limitado, não compreendem que outras pessoas possam ter ideias e sentimentos diferentes, o que não é o caso das crianças em idade escolar. - PIAGET 1978 - Estágio dos Jogos Simbólicos ( 2 dois a 7 sete anos) - deixa de buscar apenas satisfação motora e passa a sentir prazer no "faz de conta". Quando ela brinca,cria situações imaginárias em que se comporta como se estivesse no mundo dos adultos. Representa diferentes papéis sociais. Usando para alívio de tensões. Resolvem seus problemas usando a linguagem, numa fase intermediária de construção do pensamento lógico, às vezes parecem compreender as orientações de um adulto, no entanto, num curto intervalo de tempo, voltam a agir como se não estivesse entendido.
-Fase Fálica (02 a 03 04- 05 até 06 - 07 anos)a criança procura afirmar seu poder de intervenção no mundo , de buscar com poder a satisfação de seus impulsos. Sendo adequadamente educada,a ser afirmar, dentro do limite possível e viável, tende a se tornar alguém com iniciativa diante da vida, que faz acontecer. Sendo excessivamente castrada e punida pelos educadores em suas ações autoafirmativas tende a se sentir culpada por seus desejos e impulsos, impedindo-se de se realizar.Ocorrerá o que se domina Complexo de Édipo : direcionamento dos impulsos sexuais à pessoa que exerce a função paterna(no caso das meninas) ou função materna( no caso dos meninos) e professores, passam a ser objeto de desejo,modelo, devendo este impulso ser impedido de modo adequando para uma boa resolução da personalidade. - afeto ou rejeição.
-O professor que compreende os fenômenos da Transferência e da Contratransferência tenderia a lidar muito melhor com seus alunos, entendendo, por exemplo , que o modo deles o rejeitarem ou o admirarem pode não ser pessoa, que são modos dos alunos tentarem resolver questões que podem ter ficado em aberto em suas vidas e que inclusive podem ser causa de dificuldade de aprendizagem e de relacionamento interpessoal na escola. Assim esse professor por sua vez não reagiria de modo impulsivo ou inconsciente, contratransferindo sentidos e impulsos para os alunos e saberia elaborar forma de possibilitar a melhor e solução possível dos conflitos pelos alunos.
-Fase de Latência - dos 06 aos 11 anos em média - sexualidade latente, permanece dissimulada até esse período. Sendo que "As zonas erógenas "acalmam" e a energia psíquica da criança é mais voltada ao trabalho(escolar) e à organização, cumprimento das tarefas exigidas pela sociedade, definição de sua personalidade. Sendo estimulada e reconhecida por pais e professores pelo seu empenho e trabalho tende a gerar sentimento de competência que lhe acompanhará durante a vida. Sendo criticada em excesso, não reconhecida por melhor que faça, tenderá sentir-se inferior com relação àqueles que trabalham ao seu lado. - PIAGET 1978 - Estágio dos Jogos de Regras (05 - 07 - a 12 anos) = A cognição amadurece e ela passa a compreender a importância das regras de um jogo e jogam para vencer.
-Fase Genital(puberdade), após os 11 anos, no sentido do amadurecimento psicossexual e, logo, psicossocial, pois conseguiríamos canalizar adequadamente nossa busca de desejos para boas reações sociais e construção de um relacionamento duradouro, a fim de perpetuar espécie. Até o fim da adolescência, turbilhão gerado pelos impulsos antes latentes que ressurgem, experimenta ideias, amigos, modos de ser, lugares etc., de modo a construir sua identidade como algo singular e diferente da identidade infantil conduzida pelos pais. Do contrário, sendo impossibilitada de experimentar, poderá passar a vida com dificuldades para definir seu papel no mundo e assumir uma identidade adulta.
-As fases delimitadas apontadas por Sigmund Freud chamadas Anal, Fálica, de Latência e Genial até o fim da adolescência correspondem à idade escolar da crianças a partir da Educação infantil e por isso tanto pais como professores influenciarão no desenvolvimento da personalidade da pessoa, definida centralmente nesses períodos.
-Levar a criança a aprender a dominar seus instintos - A ausência de restrições de orientações pode produzir delinquentes em vez de crianças saudáveis - repressão excessiva dos impulsos pode dar origem a distúrbios neuróticos (teoria psicanalítica freudiana);
-Para fixar um comportamento, basta apresentar um estímulo correto e para refutar basta desestimular (psicologia behaviorista: Skinner);
-Ter sensibilidade sufiente para entender os sentimentos e as atitudes respectivas da faixa etária - A estimulação é interna e diferente em cada um - quando a criança adquire uma nova percepção de si e do mundo que a rodeia, muda o comportamento (Gestalt ou a Psicologia da Configuração).
Psicologia da educação:desenvolvimetno e aprendizagem: Fernanda Germani de O. Chiaratti, Carlos Eduardo de S. Gonçalves e Marilucia Ricieri. - abdr
Quanto tempo você gasta com seu filho? Neste artigo, vou falar sobre a importância da presença dos pais para o desenvolvimento pessoal da criança.
Tempo. Em um mundo cada vez mais acelerado essa palavra ganha ainda mais valor. Estamos sempre correndo para dar conta da demanda de serviço na empresa, ir à academia, fazer compras no supermercado, cuidar da casa e dos filhos. Filhos? Em meio a tantas tarefas do dia a dia, o espaço na agenda disponível para eles é pequeno demais dada a importância que têm em nossas vidas.
A participação ativa dos pais na vida das crianças é fundamental para o bom desenvolvimento pessoal delas. Afinal, o exemplo é um excelente método didático.
Ainda com poucos meses de vida, o bebê aprende observando seus cuidadores. Daí surgem os gestos de tchau, beijinhos e o balanço da cabeça para indicar o sim ou o não. Logo, vêm as primeiras palavras, as frases, os argumentos e, assim, forma-se um indivíduo com personalidade própria, mas influenciado pelo ambiente e pelas pessoas presentes nele.
Mas, afinal, quanto tempo é necessário que os pais dediquem a seus filhos?
Independente se for um dia inteiro, meio período, algumas horas ou até poucos minutos, vale mais o que é feito nesse tempo do que a duração dele. Ou seja, a qualidade da presença dos pais sobressai à quantidade.
Tempo. Em um mundo cada vez mais acelerado essa palavra ganha ainda mais valor. Estamos sempre correndo para dar conta da demanda de serviço na empresa, ir à academia, fazer compras no supermercado, cuidar da casa e dos filhos. Filhos? Em meio a tantas tarefas do dia a dia, o espaço na agenda disponível para eles é pequeno demais dada a importância que têm em nossas vidas.
A participação ativa dos pais na vida das crianças é fundamental para o bom desenvolvimento pessoal delas. Afinal, o exemplo é um excelente método didático.
Ainda com poucos meses de vida, o bebê aprende observando seus cuidadores. Daí surgem os gestos de tchau, beijinhos e o balanço da cabeça para indicar o sim ou o não. Logo, vêm as primeiras palavras, as frases, os argumentos e, assim, forma-se um indivíduo com personalidade própria, mas influenciado pelo ambiente e pelas pessoas presentes nele.
Mas, afinal, quanto tempo é necessário que os pais dediquem a seus filhos?
Independente se for um dia inteiro, meio período, algumas horas ou até poucos minutos, vale mais o que é feito nesse tempo do que a duração dele. Ou seja, a qualidade da presença dos pais sobressai à quantidade.
Como participar ativamente do desenvolvimento pessoal do seu filho? Segundo o Ministério da Saúde, a brincadeira é, para a criança, um dos principais meios de expressão que possibilita a investigação e a aprendizagem sobre as pessoas e o mundo. Se brincadeira e aprendizagem caminham juntas, quando somadas à presença materna e/ou paterna ganham uma força poderosa. Afinal, os pais representam para os filhos proteção e inspiração, eles são a base de tudo. Assim como na construção de um prédio, o alicerce é parte fundamental na formação de uma pessoa. A escola tem uma participação bastante importante nesse processo, mas, é em casa que a criança tem de aprender e encontrar os seus propósitos de vida, por menor que seja o tempo disponível para isso.
O que fazer no tempo que você tem com seu pequeno?
O que fazer no tempo que você tem com seu pequeno?
Tempo bem aproveitado é quando pais e criança conseguem em uma mesma atividade brincar, aprender e trocar carinhos. Há diversas formas de fazer isso. Citarei três:
1. Leia para seu filho;
2. Improvise brincadeiras criativas;
3. Conversem entre si.
O poder dos livros para o desenvolvimento pessoal
Tempo bem aproveitado é quando pais e criança conseguem em uma mesma atividade brincar, aprender e trocar carinhos. Há diversas formas de fazer isso. Citarei três:
1. Leia para seu filho;
2. Improvise brincadeiras criativas;
3. Conversem entre si.
O poder dos livros para o desenvolvimento pessoal
Diversas pesquisas científicas comprovam que a leitura faz bem ao cérebro, mesmo para aqueles que ainda nem sabem ler.
Ao sentar-se com uma criança e contar uma história, o adulto consegue estimular a imaginação e ativar a reflexão dela, abrindo janelas para um mundo até então desconhecido.
Todos os livros têm esse poder.
E mais: baseado em uma história infantil, você pode dialogar com o seu filho sobre diversas situações e sentimentos que ele vive na realidade, por exemplo, relacionamento com os amigos na escola, bullying, medos, ansiedade, frustrações, conquistas, entre outros, e, assim, promover o desenvolvimento pessoal dele.
Se a criança ainda não sabe lê, comece a leitura e, ao decorrer da história, faça perguntas para ela sobre a narrativa. “O que será que vai acontecer com a Chapeuzinho Vermelho?”. Mesmo que a resposta não seja aquilo que realmente ocorre, não corrija. Ao contrário, incentive a imaginação, deixe o pequeno criar.
Para aqueles que já sabem ler, é possível explorar um pouco mais esse momento. Além de deixar a criança fazer a leitura, amplie os questionamentos para desenvolver a capacidade de raciocínio e de interpretação.
Desenvolvendo a criatividade
Diversas pesquisas científicas comprovam que a leitura faz bem ao cérebro, mesmo para aqueles que ainda nem sabem ler.
Ao sentar-se com uma criança e contar uma história, o adulto consegue estimular a imaginação e ativar a reflexão dela, abrindo janelas para um mundo até então desconhecido.
Todos os livros têm esse poder.
E mais: baseado em uma história infantil, você pode dialogar com o seu filho sobre diversas situações e sentimentos que ele vive na realidade, por exemplo, relacionamento com os amigos na escola, bullying, medos, ansiedade, frustrações, conquistas, entre outros, e, assim, promover o desenvolvimento pessoal dele.
Se a criança ainda não sabe lê, comece a leitura e, ao decorrer da história, faça perguntas para ela sobre a narrativa. “O que será que vai acontecer com a Chapeuzinho Vermelho?”. Mesmo que a resposta não seja aquilo que realmente ocorre, não corrija. Ao contrário, incentive a imaginação, deixe o pequeno criar.
Para aqueles que já sabem ler, é possível explorar um pouco mais esse momento. Além de deixar a criança fazer a leitura, amplie os questionamentos para desenvolver a capacidade de raciocínio e de interpretação.
Desenvolvendo a criatividade
Você sabe estimular a criatividade do seu filho? É mais simples do que você imagina.
Com um giz, você pode desenhar círculos no chão da sala e você e seu filho se transformam em astronautas prontos para desvendar os mistérios dos planetas.
Sabe aquela receita de biscoito que a sua avó fazia quando você era criança? Que tal chamar o pequeno para ajudar a misturar os ingredientes e juntos fazerem a guloseima. Aproveite para contar como era a sua infância.
Vocês ainda podem jogar bola, peteca, pular amarelinha e fazer criaturas em massinha ou argila. Valorize a simplicidade e abuse da criatividade. Ser criativo é uma das principais competências para este novo mundo. Nós nascemos criativos, mas essa capacidade pode ser bastante aprimorada. Desenvolva a criatividade do seu filho. Ela será fundamental para o futuro dele.
Pessoas criativas conseguem solucionar problemas com mais facilidade e tomar decisões responsáveis. Além disso, a criatividade está ligada à capacidade de inovar, de ser proativo e de empreender.
Diálogo em família
Você sabe estimular a criatividade do seu filho? É mais simples do que você imagina.
Com um giz, você pode desenhar círculos no chão da sala e você e seu filho se transformam em astronautas prontos para desvendar os mistérios dos planetas.
Sabe aquela receita de biscoito que a sua avó fazia quando você era criança? Que tal chamar o pequeno para ajudar a misturar os ingredientes e juntos fazerem a guloseima. Aproveite para contar como era a sua infância.
Vocês ainda podem jogar bola, peteca, pular amarelinha e fazer criaturas em massinha ou argila. Valorize a simplicidade e abuse da criatividade. Ser criativo é uma das principais competências para este novo mundo. Nós nascemos criativos, mas essa capacidade pode ser bastante aprimorada. Desenvolva a criatividade do seu filho. Ela será fundamental para o futuro dele.
Pessoas criativas conseguem solucionar problemas com mais facilidade e tomar decisões responsáveis. Além disso, a criatividade está ligada à capacidade de inovar, de ser proativo e de empreender.
Diálogo em família
Você já conversou com o seu filho hoje? Se você lembrou daquele diálogo:
– “Oi, filho, como foi a escola hoje?”
– “Legal, mãe”
É hora de refletir.
Crianças podem ter dificuldade de organizar ideias e, principalmente, falar sobre os seus sentimentos. É preciso que os pais incentivem isso. Como? Através da presença, da troca de carinhos e de muita conversa.
Não force um diálogo. É nos momentos de descontração, durante uma brincadeira, por exemplo, que o pequeno se sentirá mais confortável para contar suas experiências e expressar suas emoções.
Mas, por que falar sobre sentimentos?
Você já conversou com o seu filho hoje? Se você lembrou daquele diálogo:
– “Oi, filho, como foi a escola hoje?”
– “Legal, mãe”
É hora de refletir.
Crianças podem ter dificuldade de organizar ideias e, principalmente, falar sobre os seus sentimentos. É preciso que os pais incentivem isso. Como? Através da presença, da troca de carinhos e de muita conversa.
Não force um diálogo. É nos momentos de descontração, durante uma brincadeira, por exemplo, que o pequeno se sentirá mais confortável para contar suas experiências e expressar suas emoções.
Mas, por que falar sobre sentimentos?
A gestão da emoção é uma de várias habilidades socioemocionais, consideradas as novas competências do milênio.
Saber reconhecer seus sentimentos e seus efeitos; reconhecer as emoções dos outros; ter autocontrole; gerenciar o estresse e a ansiedade; saber contemplar o belo; e ser positivo são fatores essenciais para relacionamentos saudáveis, sucesso profissional e uma vida feliz.
E qual mãe ou pai não desejam a felicidade para o filho, não é mesmo?
Então, valorize o tempo que você tem com o seu pequeno. Uma mensagem que chegou no celular pode ser lida depois; o trabalho da empresa é para ser feito no horário de serviço; a louça da pia pode ser lavada mais tarde.
Quando estiver com seu filho, ele é sua prioridade. O seu tempo não será gasto com ele, mas, sim, será investido nele. Assim, você contribuirá para o desenvolvimento pessoal e profissional do seu pequeno e, também, para a construção de uma sociedade mais saudável. https://clubeauge.com.br/blog/competencias-socioemocionais/
A gestão da emoção é uma de várias habilidades socioemocionais, consideradas as novas competências do milênio.
Saber reconhecer seus sentimentos e seus efeitos; reconhecer as emoções dos outros; ter autocontrole; gerenciar o estresse e a ansiedade; saber contemplar o belo; e ser positivo são fatores essenciais para relacionamentos saudáveis, sucesso profissional e uma vida feliz.
E qual mãe ou pai não desejam a felicidade para o filho, não é mesmo?
Então, valorize o tempo que você tem com o seu pequeno. Uma mensagem que chegou no celular pode ser lida depois; o trabalho da empresa é para ser feito no horário de serviço; a louça da pia pode ser lavada mais tarde.
Quando estiver com seu filho, ele é sua prioridade. O seu tempo não será gasto com ele, mas, sim, será investido nele. Assim, você contribuirá para o desenvolvimento pessoal e profissional do seu pequeno e, também, para a construção de uma sociedade mais saudável. https://clubeauge.com.br/blog/competencias-socioemocionais/
Os Sete Processos Mentais básicos (PIAJET) para
Aprendizagem da Matemática
Introdução
Inversão e reciprocidade: num estado de equilíbrio, há inversão
sempre que modifica os elementos. Dentro do processo de inversão temos os sete
processos mentais básicos para o conhecimento lógico, construtivo (no interior
do indivíduo através da interação com o meio. Agindo sobre os objetos e por
suas próprias experiências), e envolve o desenvolvimento de processos. Entre eles estão :
correspondência, comparação, classificação, sequência, seriação, inclusão,
conservação. A construção desse conhecimento, depende de situações que permitam
á criança pensar sobre coisas que sejam significativas para ela, que pertençam
ao seu contexto. O número, a direção, e o se situar, é uma relação criada mentalmente por cada um
desses processos.
Tanto o jogo como
qualquer outro material pedagógico são meios que podem tornar mais próximos da
criança, linguagens e significados matemáticos, mas não encerram em si mesmos a
possibilidade de formar o pensamento matemático e nem a de criar uma relação de
construção humana desse conhecimento, pois não é o material didático que
realiza a aprendizagem, mas a própria criança, pela reflexão que faz com o
acompanhamento e a orientação do professor.
É fundamental que o
professor trabalhe os sete processos mentais básicos para aprendizagem da
matemática, sem o domínio desses processos, as crianças terão grandes
dificuldades para aprender número e contagem, entre outras noções. Poderão até
dar as respostas corretas, segundo a expectativa e a lógica dos adultos mas
certamente, sem significados ou compreensão para elas.
Vejamos o que
significa cada um desses processos:
Correspondência
A ideia de correspondência envolve a
criança nos mais variados contextos. Em muitos momentos a criança faz
correspondências tais como: para cada dedo, um anel; a cada caixa a sua tampa;
a cada aluno uma carteira (correspondências um a um), existem também
correspondências de vários a um ou de um a vários, tais como: uma criança
corresponde vários irmãos ou várias crianças a uma mãe.
Podemos
elaborar atividades que solicitem, por exemplo, a correspondência de uma
quantidade a um numeral, a cada posição um numeral e assim por diante.
Quando a
criança brinca de faz de conta e arruma a mesa colocando uma colher para cada
prato, está estabelece uma relação e descobre a estrutura de correspondência.
Através de atividades que envolvem correspondência, a criança pode vir a
perceber a equivalência de conjuntos que tem a mesma quantidade de componentes.
A correspondência
é um processo necessário para a construção do conceito de número e das
operações. Quando a criança mostra dificuldades na aprendizagem da matemática,
pode ser pelo fato de não ter compreendido o processo de correspondência na sua
totalidade.
Atividades
Propostas
1- Atividade: Pedir à
criança que escolha uma mochila para cada menino e que nomeie cada menino,
verificando se ela escolhe nomes diferentes, fazendo a correspondência.
2 - As crianças podem ser divididas em dois grupos: um fica com os cartões
dos animais e o outro com as dos filhotes. O primeiro grupo mostra a figura e o
segundo tem que achar os filhotes. Pode ser realizada em duplas.
3 - Pedir para a criança apontar, um a um, os
cartões que recebeu, identificando as representações como “leve ou pesado”,
conforme o caso.
4 - (semelhante ao jogo do mico). Separar as
crianças em dois grupos e distribuir as fichas entre elas. Cada grupo deve
tentar formar pares com as fichas que recebeu e mostrar ao outro; esses pares
de fichas são retirados. A atividade continua com uma criança do grupo,
retirando, sem ver, uma ficha do outro grupo. Se este tiver o par, essas duas
fichas são retiradas e será a vez de uma outra criança do outro grupo retirar
uma ficha. E assim, por diante, até o final.
Comparação
Para
chegar ao conceito de número, é importante que as crianças quantifiquem e
comparem conjuntos.
Ao pedir à
uma criança que coloque em rodem uma quantidade de bastões de tamanhos
diferentes, pretendemos que ela faça um arranjo linear onde cada objeto da
serie é maior do que o objeto colocado antes, ao mesmo tempo é menor do que o
objeto que o segue.
As
crianças, por volta de cinco anos, muitas vezes apresentam ausência de
seriação, ou seja, ao pedir para que arrumem oito palitos de comprimentos
diferentes numa ordem crescente ou decrescente, elas não terão um bom
desempenho. Poderão formar pares isolados de objetos com base na comparação ou
até completar uma serie de três elementos. Por volta de sete anos, as crianças
podem quase sistematicamente arrumar vários objetos localizando de início o
menor e o maior objeto.
Quando
conta objetos a criança deverá considerá-los numa certa ordem de modo que tenha
certeza de que contou cada um uma só vez. Algumas vezes, ordenarão mentalmente
os objetos sem arrumá-los.
Ao propor
situações de desafio, com objetivo de que a criança adquira a noção de ordem no
seu mundo físico, pretendemos ajudá-la a perceber a ordem no campo dos números.
Ela perceberá que cada elemento da serie de contagem é um a mais que o
precedente e um a menos que o antecedente.
Atividades
Propostas
1- Organizar a sala em quatro grupos e entregar a cada aluno uma
caixa propondo que empilhem formando uma torre. Na sequência pedir que os
grupos montem torres a partir do número de luminária da sala, de janelas,
fileiras, registrando cada proposta em uma folha associando-as a símbolos
próprios e numerais.
2- Entregar à cada aluno uma folha contendo diversos nomes da
sala, propor que recortem os nomes colando
3 – Pinte as formas grandes e circule as formas
pequenas
Classificação
É o ato de
agrupar objetos de acordo com suas semelhanças, percebendo-se as diferenças
existentes entre eles.
Na
classificação é importante que o critério seja consistente, numa mesma
classificação todas as peças devem manter uma mesma relação entre si, exemplo:
numa discoteca, nas prateleiras de discos clássicos pode-se introduzir um disco
de Chopin que não alterará a composição do agrupamento, pois são discos
equivalentes; mas não pode-se colocar nestas, discos de rock pois estaria
mudando o critério.
As classes
pressupõem uma coordenação entre partes e o todo evidenciando as subclasses que
envolvem o conceito de alguns e todos, havendo assim uma relação hierárquica
fundamentada pela reversibilidade, habilidade de realizar mentalmente ações
propostas simultaneamente, como cortar o todo em duas partes e reunir partes
num todo.
Etapas
do desenvolvimento da classificação na criança
Classificação
Figural ( por volta dos 3, 4 anos)
Inicialmente
as crianças agrupam por conveniência ou por associação. Por exemplo: a criança
poderá colocar um triângulo por cima d um quadrado dizendo que essas formas
lembram uma casa, ou num conjunto de pratos e garfos, agrupar cada garfo em
cima de um prato.
Nesse
processo também junta os objetos semelhantes como se fosse classificar, mas
depois perde o critério e começa a brincar, como ao montar um triângulo com
figuras geométricas coloca junto as da mesma cor, denominando como um campo de
futebol, ou agrupa os da mesma cor, os que considera feios ou bonitos.
Classificação
não figural ( aproximadamente a partir de 5 anos)
À medida
que as crianças se desenvolvem deixam de fazer coleções figurais para usar
critérios mais coerentes.
Começa a
perceber aspectos ligados às características dos objetos, suas semelhanças e
diferenças.
-
Arrumações em fila ou em trem - A criança se apoia nas características dos
objetos como cor, forma, tamanho. Mas não mantém o mesmo critério, em geral, se
fixa numa sequência de objetos que mantém relações por aproximações, por
exemplo, começa a alinhar cinco retângulos, dos quais o quinto é amarelo,
seguido de dois triângulos da mesma cor, seguidos de quatro formas pequenas,
sendo a primeira delas um triângulo. Essa alteração demonstra claramente as
dificuldades de coordenação entre as relações de semelhança e as ligações da
parte com o todo.
-
Arrumações por montes – considera, mas características do objeto, mantendo um
mesmo critério para todo agrupamento e outro para outro agrupamento. Por
exemplo, botões de cores diferentes e com diferentes quantidades de furos.
- montes
com critérios uniformes para todos os componentes: a criança separa por cor,
forma ou tamanho.
- Divisão
em subclasses: Como exemplo pode-se citar que existe a classe (flores) e
subclasses (tipos de flores). Ao mostrar para a criança que existem oito
flores, sendo seis rosas e dois cravos, responderá que há mais rosas, pois não
percebe que as rosas são rosa e flores ao mesmo tempo.
Classificação
lógica
A
principal característica desta etapa é a capacidade de inclusão, mesmo dividido
em partes ( cravos rosas), a criança consegue manter o todo(flores), permitindo
assim a percepção de que o conjunto de rosas faz parte da classe de flores.
Nesse
período o pensamento é mais flexível e lógico, consegue fazer relação de
reciprocidade (se a laranja é maior que a uva, a uva é menor do que a laranja),
e transitividade ( se a laranja é maior do que a maçã, e a maçã é maior do que
a uva, então a laranja é maior do que a uva).
A criança
poderá então compreender que um objeto ao mesmo tempo é maior do que um pode
ser menor do que outro, dependendo das relações estabelecidas.
Atividades
Propostas
1 - O aluno receberá uma folha de sulfite com vários desenhos de objetos, é
proposto para o aluno identificar objetos que formam pares, ao identificar o
aluno terá que pintar os objetos da mesma cor.
2 - Mostrar uma cesta de frutas e legumes pedindo que agrupe as frutas por
tamanho.
Pode ser definida como a sucessão de elementos que se faz de
forma regular e linear, mantendo sempre a mesma relação com os “vizinhos”, formando
um padrão.
Este
processo exige que a criança estabeleça uma análise das relações existentes
entre os objetos, que em última instância está muito relacionado com a noção
que tem do espaço, e das relações espaciais de si com os objetos e dos objetos
entre si.
A
sequência numérica é composta por números reais dispostos em uma ordem
pré-estabelecida podendo ser finita ou infinita.
Atividades
Propostas
1 - Formação de filas: Serie os alunos do menor
para o maior vice versa, coloque as meninas em ordem crescente e os
meninos em ordem decrescente; aproveite para contar e comparar os dois grupos
formados. Na sequência forme um fila com ordem crescente ou decrescente,
excluindo alguns alunos, peça aos alunos excluídos descubram os lugares que
correspondam na fila.
2 - Forme um círculo como os alunos e no centro disponha na
sequencia uma tampinha, um palito, uma caixa de fósforos, repetindo a
sequência. Peça que os alunos observem os arranjos para descobrir o “segredo”,
após a descoberta proponha que elas criem suas próprias sequências e que as
reproduzam desenhando em uma folha.
3 - Os alunos devem preencher os quadradinhos da amarelinha em
sequência numérica com canetinha e pintar os quadradinhos impares e pares das
mesmas cores.
Seriação
Seriar é realizar arranjos com um conjunto de objetos, de modo
que eles mantenham com seus vizinhos uma relação de diferença. A comparação
implica em se estabelecer sempre uma relação dos elementos tendo-se como base
um atributo específico e o arranjo é sempre linear, para que se possam
determinar os vizinhos.
Utilizará
critérios como mesmo atributo, os vizinhos devem estar relacionados através de
diferenças em um mesmo atributo, por exemplo, diferenciação de peso, tamanho,
tonalidade, altura; origem, ter um ponto de partida como primeiro elemento;
direção, ter um sentido crescente ou decrescente.
Percepção
de diferenças
A seriação
começa quando surge a consciência das diferenças. A criança arruma os objetos
totalmente ao acaso e não leva em conta a diferença, começa a perceber essas
diferenças ao comparar os elementos, consegue arrumar dois a três elementos
ordenadamente, mas não mantém o mesmo critério para toda série
Seriação
por ensaio-erro
A criança
mantém a linha de base e vai ajustando, sequenciando as diferenças, verificando
sempre as extremidades, coloca todos os objetos do conjunto como o mesmo
critério de arrumação.
Seriação
interiorizada concreta
Além de
seriar, intercalar peças na serie, com apoio visual para comparar com a peça
antecedente e subsequente.
Atividades de Seriação
1 - Propor aos alunos a
separação de cabos de vassouras por tamanhos, sendo colocados nas determinadas
caixas: na vermelha os cabos maiores, na azul os cabos menores.
2 – Dispor diversas caixas
de tamanhos variados e pedir para que organizem por tamanho em ordem crescente.
3 – Entregar uma folha para
cada aluno contendo a atividade abaixo.
Inclusão
É o ato de fazer abranger um conjunto por outro.
Para
ser capaz de quantificar objetos é necessário que a criança coloque-os em uma
relação de inclusão, ou seja, que consiga incluir mentalmente “um” em “dois”,
“dois” em “três”... É preciso compreender que o número quatro, por exemplo, não
é um nome que representa apenas o 4° objeto de uma coleção, mas que dentro do
número quatro, temos o três, o dois e o um. Esta relação é fundamental para
realizar operações, é fundamental compreender que dentro de uma determinada
quantidade encontram-se outras.
Podemos
usar como exemplos; frutas: laranjas e bananas; materiais de higiene pessoal:
sabonete, escova de dente, pasta dental.
Inclusão
hierárquica: é a relação que permite à criança a quantificação dos objetos como um grupo, ou seja, ao lhe
pedirmos que nos mostre 8 objetos, arranjados numa relação ordenada, ela nos
apontará para o grupo todo e não apenas para o último.
Entre 7 e 8 anos de idade, o número de relações que a criança
estabelece permite a mobilidade do pensamento de forma a torná-lo reversível.
Atividades Propostas
1 - Apresentar todos os cubos e pedir que
sejam encaixados uns dentro dos outros, por ordem de tamanho, de forma que
todos estejam dentro do maior deles. A cada inclusão, observar que o maior
contém os menores.
2- Apresentar todas as cartelas às crianças,
perguntando a que se refere cada desenho. Em seguida, as crianças devem ordenar
os desenhos, justificando a seriação escolhida. Se não surgir a inclusão (o
menor cabendo dentro do maior), o professor pode induzir as crianças a fazê-la
(começando pelo “menor”), perguntando: “A cama fica onde?” ou “A cama está
dentro do quê? E a casa?”.
3 - Dar todas as tampas à criança e indagar:
- Há mais
tampas de cor verde ou de cor amarela?
-Há mais
tampas de plástico ou tampas de cor verde?
-Há mais
tampas de plástico ou tampas de cor amarela?
As crianças
deverão comparar e classificar as tampas por cor utilizando-se da inclusão
e da contagem; as que
não souberem contar poderão se utilizar da correspondência
um a um para responder à
primeira pergunta.
4 - Quantificar objetos variados, nas mais diversas situações.
• Rodas de contagem que
estimulem a busca de estratégias que facilitem a identificação de quantidades.
• Em uma atividade com
palitos de sorvete, solicitar que uma criança entregue o mesmo número de
palitos para seus colegas.
• Agrupar objetos em
quantidades diferenciadas de um a nove, ou até o número que foi trabalhado.
Após confeccionar cartões com os números dos objetos, solicitar a um sinal que
as crianças se agrupem nos grupos compostos pela quantidade solicitada.
• Solicitar a uma
criança que distribua a mesma quantidade de algum objeto para todos do seu
grupo, estabelecendo uma correspondência entre eles.
• Registro do número de
certos objetos presentes na sala de aula.
• Na hora do lanche,
estimular para que efetuem contagem de n° de crianças e cadeiras para sentar,
pratos, talheres e canecas necessárias.
• Promover em pequenos
grupos a seguinte atividade: de olhos fechados o aluno deve retirar de uma
caixa e de uma só vez, a quantidade de tampinhas mais próxima de dez que
conseguir, as quantidades serão registradas e comparadas para ver quem mais se
aproximou da quantidade.
Esta atividade pode ser
adaptada solicitando-se qualquer quantidade.
•
Solicitar que os alunos contem o número de meninos e meninas que existem na
sala.
Conservação
É o ato de perceber que a quantidade não depende da arrumação,
forma ou posição. A invariância numérica (conservação) só é atingida quando a
criança é capaz de conceber que uma quantidade permanece a mesma, seja qual for
a disposição dos elementos que a compõem. É saber que o número de um conjunto
de objetos pode apenas ser mudado por adição ou subtração.
A
elaboração do conceito de número efetua-se, na criança, em estreita relação com
a conservação numérica e com as operações lógicas de classificação (em sua
forma de classe de inclusão) e a seriação (em sua forma de relações
assimétricas).
Elas
interpõem-se e integram-se, num vai e vem contínuo, é esse entremeado de
diferentes noções que se dá a construção do conceito de número. À medida que as
experiências vão se acumulando e o pensamento vai se desenvolvendo, evolui
também o raciocínio lógico-matemático.
Atividades de
Conservação
1- Cada aluno recebe seis palitos e deve montar livremente as
figuras que quiser, utilizando todos os palitos. Em seguida, o professor mostra
a todos os alunos as diferentes figuras construídas com seis palitos, e
pergunta: “Todas as figuras montadas têm a mesma quantidade de palito ou há
figura que tem mais palitos?”.
2 - Oito bolas devem estar em um local visível.
As crianças são distribuídas em dois grupos, e uma criança de cada vez pega uma
bola: as do 1° grupo devem pegar só as bolas pequenas e as do 2° grupo as bolas
grandes. Quando todas as bolas forem transportadas, perguntar: “Qual grupo tem
mais bolas, ou os dois têm a mesma quantidade?”. Em seguida, trocam-se as bolas
de grupo e repete-se a pergunta. Se as crianças não derem respostas de
conservação, ou seja, se elas disserem que quem tem as bolas maiores tem mais
bolas, pergunte o que se pode fazer para que todos tenham a mesma quantidade.
3 - Distribuir cinco botões grandes para uma ou
mais crianças (grupo A) e, para outras crianças (grupo B), os cinco pequenos;
essa distribuição deve ser feita dando um botão por vez e alternadamente aos
grupos, para que todas possam perceber que ambos receberam quantidades iguais.
As crianças devem arrumar os cinco botões grandes da maneira que desejarem; em
seguida, devem os cinco botões pequenos, da mesma forma que os grandes foram
arrumados. Então o professor propõe a questão: “Qual arrumação tem mais botões,
ou as duas têm a mesma quantidade?”.
4 - Organizar as crianças em grupos e
distribuir para cada um deles a mesma quantidade de objetos (o número de
objetos deve ser suficiente para dificultar a contagem pelas crianças). Essa
distribuição deve ser dar de modo que fique bem claro, a todas as crianças, que
os grupos receberam quantidades iguais de objetos.
Cada grupo
deve arrumar os objetos conforme desejar, o que certamente produzirá diferentes
configurações. O professor deve perguntar a todos qual das arrumações tem mais
objetos ou se todas têm a mesma quantidade. As respostas devem ser justificadas
pelas crianças. http://conhecendoosnumeros.blogspot.com.br/2013/09/os-7-processos-mentais-basicos-para.html
- A educação física ajuda a criança a se desenvolver:
*melhora as habilidades motoras;
*confere domínio corporal;
*estimula as capacidades cognitivas;
*aprimora as competências;
-Identifica os problemas corporais;
*valoriza a consciência corporal;
*reeduca a postura;
*dá o sinal de alerta;
-Trabalha o equilíbrio emocional;
*revela o desafio verdadeiro;
*prepara para a vitória e para a derrota;
estimula a autonomia;
*mostra que nada é garantido;
*reforça a autoestima;
*valoriza a criatividade;
-Ensina a trabalhar em equipe;
*mostra a importância de partilhar;
*ensina a enxergar o outro;
*aponta a harmonia do conjunto;
*reforça que todos são importantes;
*ensina a lidar com o risco;
* ensina a repensar estratégias;
-Reforça o valor da cooperação;
*reforça a importância de colaborar;
*Reforça o que a criança é;
*mostra novas saídas;
*gera integração entre os alunos;
*fomenta a confiança no próximo;
-Ajuda na relação pais e filhos: evite a cobrança exagerada, estimule-o. Aceite , sobretudo , o "tempo" dele no processo de construção de hábitos para um estilo de vida ativo e saudável; incentive as escolhas do seu filho, ajude seu filho a descobrir com quais atividades físicas e esportivas ele mais se identifica. Proponha atividades físicas e esportivas no ambiente familiar, estimulando a convivência entre vocês.
-Para evitar problemas futuros, a mochila de carregar nas costas, deve comportar no máximo o equivalente a 10% do peso da criança. Se a criança vai para a escola caminhando tente diminuir ainda mais o peso, devendo ficar encostada sempre na altura da lombar. Deve ter alças largas e acolchoadas e vários compartimento, para uma melhor distribuição do peso. Ortopedista Miguel Akkari, da Sbot.
SEU FILHO NÃO COME BEM?
CONFIRA AQUI 06 PASSOS PARA VOCÊ AJUDÁ-LO A SE ALIMENTAR MELHOR.
A dificuldade alimentar em crianças é mais comum do que
se imagina:Atinge mais da metade das crianças brasileiras.mas deve ser
tratada, pois pode trazer consequências à saúde e desenvolvimento da
criança.Corrigir hábitos alimentares de crianças que não se alimentam
bem é um grande desafio para os pais, que exige persistência e pode
levar tempo.
Para ajudá-los nesse processo, elaboramos aqui seis passos simples a seguir:
1º Passo: Gerencie os horários da refeições estabeleça um tempo máximo de duração para as refeições e lanches, de 20 a 30 minutos.
2º Passo: Selecione
alimentos apropriados faça uma lista de alimentos saudáveis e sirva 2
ou mais desses alimentos em toda refeição ou lanche.
3º Passo : Crie
a "Mesa Familiar"Procure fazer as refeições com toda a família
reunida.È muito importante o exemplo da família na alimentação saudável.
4º Passo: Reconhecimento
de fome e saciedade .Sirva pequenas porções à criança, para que ela
peça por mais porções.Petiscos, sucos ou leites não devem ser oferecidos
fora dos horários da refeições e lanches.
5º Passo: Ofereça
sempre novos alimentos.Se possível, uma vez ao dia ofereça alimentos
que a criança nunca experimentou, sempre junto a alimentos que a
criança já gosta de comer.
6º Passo: Não
use a comida como "PUNIÇÃO " OU "RECOMPENSA". Oferecer sorvete caso a
criança coma todo brócolis, por exemplo, fará criança entender que
brócolis é uma boa que deve ser comida para ela receber algo bom
(o sorvete)! o resultado disso será que ela aprenderá a não gostar de
brócolis e sim de sorvete.
-O PALADAR INFANTIL COMEÇA A SE FORMAR BEM CEDO. A PARTIR DOS 2 ANOS
QUANDO O APETITE DOS PEQUENOS NATURALMENTE DIMINUI.POR ISSO QUANTO MAIS
ELE FOR ESTIMULADO NESSA FASE DA VIDA COM SABORES E TEXTURAS DIFERENTES,
MELHOR.(RAQUEL QUILLES-PEDIATRA)
O EXCESSO DE PESO ANTES DOS 5 ANOS TENDE A SE ESTENDER PELA
ADOLESCÊNCIA E O RISCO DE UMA CRIANÇA GORDA SE TORNAR UM ADULTO OBESO
AUMENTA EXPONENCIALMENTE QUANTO MAIOR FOR A DEMORA PARA CONTROLAR O
PROBLEMA. AOS 10 ANOS ESSE PERIGO CHEGA A 80% .VÍTIMAS DE PROBLEMAS
TÍPICOS DOS ADULTOS, COMO COLESTEROL ALTO, HIPERTENSÃO E DIABETES TIPO
2. DECORRÊNCIA DE UM ESTILO DE VIDA TOTALMENTE INADEQUADO. ELAS COMEM DE
MAIS, ESPECIALMENTE GORDURA SATURADA E AÇÚCAR E SE EXERCITAM DE MENOS. A
OBESIDADE INFANTIL PODE ANTECIPAR EM 10 A 20 ANOS A MANIFESTAÇÃO DE
DIABETES E DOENÇAS CARDIOVASCULARES. COME MELHOR QUEM COME DE TUDO COM
VARIEDADE.INFECTOLOGISTA PAULO OLZON REVISTA VEJA ABRIL/12.
O ABUSO DE ALIMENTOS
PROCESSADOS RICOS EM CONSERVANTES PODE GERAR ALERGIAS,ASMA,DOR DE
CABEÇA,HIPERATIIDADE MENTAL,ANSIEDADE E DEPRESSÃO. O QUE PREJUDICA O
RENDIMENTO ESCOLAR-NUTICIONISTA:ELAINE DE PÁDUA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SP E PROPRIETÁRIA DA CLÍNICA DNA NUTRI).AS
IDAS NO FAST-FOOD DEVEM SER ESPORADICAMENTE NO RESTO A DIETA DA
MENINADA DEVE SER EQUILIBRADA, DIVERSIFICAS E RICA EM ALIMENTOS FRESCO.CRIANÇAS CUJA ALIMENTAÇÃO É BASEADA EM REFEIÇÕES FEITAS COM
INGREDIENTES FRESCOS EM VEZ DE PRODUTOS PROCESSADOS TENDEM A TER MAIS
ATENÇÃO E CONTATO COM OS PAIS E POR ISSO SÃO MAIS ESTIMULADOS.A FALTA
DOS ALIMENTOS ESSENCIAIS NA DIETA COMO UM TODO É CAPAZ DE ATRAPALHAR A
MATURAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO.
ALIMENTOS COMO PEIXES DE ÁGUA FRIA CASO DO SALMÃO SÃO RICOS EM ÔMEGA-3,GORDURA BENÉFICA PARA O CÉREBRO INFANTIL.
-TODA DOENÇA
INFECCIOSA,BACTERIANA OU VIRAL GERA UMA GRANDE LIBERAÇÃO DE RADICAIS
LIVRES, ALTERANDO O BOM FUNCIONAMENTO DO ORGANISMO. QUANDO ESSA INFECÇÃO
OCORRE DURANTE A INFÂNCIA HÁ O RISCO DE DIMINUIÇÃO TANTO DA QUALIDADE,
QUANDO DA EXPECTATIVA DE VIDA. SARAMPO, CATAPORA,
RUBÉOLA,CAXUMBA,PARALISIA, COQUELUCHE E OUTRAS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS
SÃO DOENÇAS COMUNS DA INFÂNCIA E PODEM SER PREVENIDAS.
-Algumas causas de doenças auditivas=
>>Pré-natal : Fatores genéticos e hereditários (como síndromes, malformações de orelha);
*doenças contraídas pela mãe no período gestacional (rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus);
*exposição da mãe a drogas ototóxicas ( medicamentos que podem afetar a audição);
*radioterapia no primeiro semestre.
>>Peri-natal :
*anóxia cerebral;
*trauma de parto (uso inadequado de fórceps, excessivamente demorado ou rápido);
*trauma sonoro.
>>Pós-natal :
*meningite;
*caxumba;
*sarampo;
*otites;
*uso de medicamentos ototóxicos;
*trauma auditivo;
*além da relação do avanço da idade e acidentes
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
PRESENTES NOS COSMÉTICOS,DEVEM SER EVITADO. QUANTO MAIS CEDO A CRIANÇA
ENTRAR EM CONTATO COM AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PRESENTES NOS COSMÉTICOS
MAIORES SÃO OS RISCO DE ELA DESENVOLVER ALERGIAS NA VIDA ADULTA
.-Restrinja ao máximo a aplicação de esmaltes e removedores de esmalte,
principalmente no caso de crianças e adolescentes (petroderivados)
devido ao estrógenos que possuem,seu excesso traz graves conseqüencias
futuras para o organismo.CEDER À INSISTÊNCIA DE SUA FILHA A USAR
MAQUIAGEM AGORA, ESTARÁ AJUDANDO-A A IMPEDÍ-LA DE USAR MAIS TARDE
(IDADE ADULTA):DERMATOLOGISTA ANA PAULA MESKI HCSP. OS PRODUTOS DESENVOLVIDOS PARA ADULTOS CONTÉM UMA GRANDE QUANTIDADE DE CONSERVANTES, CORANTES E FIXADORES. COMO A PELE
DA CRIANÇA É NATURALMENTE MAIS SECA QUE A DO ADULTO, DEVIDO À BAIXA
PRODUÇÃO HORMONAL, ELA ABSORVE COM FACILIDADE ESSES COMPONENTES
QUÍMICOS.PARA A CRIANÇADA XAMPOO E CONDICIONADOR INFANTIS, QUE SÃO
NEUTROS E NÃO AGRIDEM O COURO CABELUDO SENSÍVEL. SE OS CABELOS
FOREM MUITOS RESSECADOS PODEM SER LAVADOS COM XAMPOO HIDRATANTE PARA
ADULTOS APENAS UMA VEZ POR SEMANA. A CRIANÇADA DEVE EVITAR TINTURA DOS
CABELOS, POIS O CONTATO COM SUBSTÂNCIAS AGRESSIVAS COMO A AMÔNIA E A ÁGUA
OXIGENADA. SENDO MELHOR DEIXAR ESSES MIMOS PARA DEPOIS DA PRIMEIRA
MENSTRUAÇÃO, QUANDO A LIBERAÇÃO HORMONAL ESTIMULA A PRODUÇÃO DE
GLÂNDULAS SEBÁCEAS E A PELE E O COURO CABELUDO RECEBEM UMA CAMADA
PROTETORA QUE REDUZ A ABSORÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS.
ANTES DOS 6 ANOS A CRIANÇA AINDA NÃO TEM A ESTABILIDADE NECESSÁRIA PARA ANDAR CONFORTAVELMENTE CALÇANDO SANDÁLIAS
DE DEDO(AQUELAS SEM AS TIRAS TRASEIRAS). O SOLADO DESLIZA DE UM LADO
PARA O OUTRO, QUANDO A CRIANÇA CAMINHA E ELA ACABA APOIANDO O CALCANHAR
NO CHÃO. SOFREM MAIS OS PEQUENOS PRONADORES*PÉS INCLINADOS PARA DENTRO)
QUE PISAM COM A PARTE INTERNA DOS PÉS E TEM DIFICULDADES PARA MANTER O
CHINELINHO NO LUGAR CERTO.
SINTOMAS COMO DÉFICT DE ATENÇÃO,
DIFICULDADE DE APRENDIZADO,PROBLEMAS
DE LOCOMOÇÃO E QUEDAS CONSTANTES, DENTRE OUTROS PODEM SER SINTOMAS DE
ALGUMA DOENÇA DEGENERATIVA DO SISTEMA NERVOSO QUE ACOMETEM
PRINCIPALMENTE CRIANÇAS.
ACESSO AOS CUIDADOS DE SAÚDE EM GERAL E A ESCOLA ENTRE OUTRAS
COISAS PODEM TORNAR A CONDIÇÃO COGNITIVA(RELATIVO AO APRENDIZADO) MAIS
ELEVADA.
Orientação aos pais:
*A aprendizagem da leitura é estabelecida no desenvolvimento intelectual da criança a partir do momento em que ela ouve os pais falando, ouve a melodia e a letra das canções; ouve a repetição da rimas e das histórias. Ouvir histórias par a a criança de zero a cinco anos não é sacrifício, pelo contrário, é prazer. Principalmente quando se encantam com ela, querem ouvi-la mais de uma vez , ou passam um tempo querendo ouvir somente aquela história e não outra. Pois elas gostam muito de repetição. (apostilas-Pedagogia Unopar/2016). "[...] ler em voz alta e conversar sobre o livro aguça o cérebro da criança. Ajuda a desenvolver sua habilidade de concentração, a resolver problemas e a expressa-se com mais facilidade e clareza" - Segundo Fox (2001, apud Souza e Girotto, 2014, 9. 45).
*Entenda que as crianças passam por fases de egocentrismo, agressividade, não sabem dividir, etc.
*readquira a prática do diálogo;
*ajude os filhos a terem uma postura crítica diante dos meios de comunicação;
*não acoberte os erros dos filhos;
* acredite nas possibilidades do filho;
*distribua tarefas, atribuir responsabilidades desde pequenos;
*controle as emoções;
*ofereça opções;
*diga sim ou não dependendo das ciscunstâncias;
*elogie
sempre que fizerem algo corretamente e agirem de acordo com as regras e
com grau de intencividade, dependendo da necessidade;
*seja objetivo - fale olhando nos olhos da criança sempre que for reforçar as regras. Não fale muito nem seja "mole" demais;
*firmeza quando impor algo , deve sustentá-lo, criando o hábito de firmeza, construindo a segurança da criança;
*resolva o problema na hora que acontece, não deixar para depois.
-Perseverança
e Paciência para os bons resultados e os pais estejam de acordo com as
decisões e opiniões colocadas, de forma que jamais um retire a autonomia
do outro, tirando a autonomia e mudando as regras.
-Tente
mudar o comportamento agressivo das crianças por meio de intervenções,
salientando um modelo positivo , de respeito e relacionamento afetuoso
com as crianças, contrapondo-se às maneiras de se lidar com a agressão
através de sanções ou punições de forma coercitiva no relacionamento.Material didático do curso de Pedagogia, Unopar 2014.
-Há várias maneiras de transformar uma criança promissora em um adulto miserável. O desamor, a repressão, a agressividade e o rigor excessivo com que muitos pais tratam os filhos. É possível também arruinar o futuro de uma criança de maneira muito amorosa, com a melhor das intenções. Psicóloga de Stanford Carol Dweck(disponíveis em twitter.com/gioschpe).
-"O VALOR DE UMA VIDA NÃO É DEFINIDA POR UM SUCESSO OU UM FRACASSO
SOLITÁRIO.POR MAIS QUE TROPECEMOS NOSSO DESTINO É ESPERAR QUE O ESTUDO
MUDE O CARÁTER DE UM(A) MENINO(A) E ASSIM O DESTINO DE UM HOMEM."O CLUBE DO IMPERADOR FILME COM KEVIN KLINE
- EVANGELIZAR CRIANÇAS É PLANTAR IDEIAS É JOGAR AS SEMENTES DE LUZ
DO EVANGELHO NO SOLO DO CORAÇÃO INFANTIL. ESTE SOLO HÁ DE ESTAR
PREPARADO A FIM DE QUE SE APROVEITEM TODAS AS SEMENTES DANDO FRUTOS
SABOROSOS DE AMOR, PERDÃO, TOLERÂNCIA, PACIÊNCIA, RESIGNAÇÃO, SENSO DE
JUSTIÇA, CIDADANIA.
E COM ESFORÇOS, HAVEREMOS DE VER OS FRUTOS NOVOS NASCENDO EM TODA
PARTE NA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO DE NOSSOS PEQUENOS, QUE CRESCERÃO
SEGUINDO UM NOVO MODELO: JESUS.
-MUITAS VEZES,POREM É DIFÍCIL CALCULAR QUANTO SE DEVE DIALOGAR ANTES DE MINISTRAR A CORREÇÃO. OS PAIS DEVEM ESTAR ATENTOS E BUSCAR ORIENTAÇÃO MÉDICA.QUANDO
HOUVER SINAL DE QUE ALGO NÃO VAI BEM COM SEU FILHO.APRENDEM RÁPIDO E NÃO
SE DESVIAM DO ASSUNTO QUE O INTERESSA.
-SÉCULO XVIII O FILÓSOFO INGLÊS JOHN LOCKE AO REFLETIR SOBRE A
MENTE HUMANA, COMPAROU-A A UMA FOLHA EM BRANCO, PREENCHIDA E MOLDADA AO
LONGO DA VIDA, POR MEIO DAS EXPERIÊNCIAS, DA CULTURA E DA EDUCAÇÃO(OS
TIJOLOS DA PERSONALIDADE). MAS A DESCOBERTA DO DNA ABRIRAM-SE AS PORTAS
PARA UMA COMPREENSÃO INÉDITA DAS RAÍZES BIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO
HUMANO, A PARTIR DAÍ FOI POSSÍVEL IDENTIFICAR GENES QUE TORNAM AS
PESSOAS MAIS VULNERÁVEIS A DESENVOLVER TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS,
ATITUDES ANTISSOCIAIS E VÍCIOS, POR EXEMPLO NEUROSE OU ESTABILIDADE
,ABERTURA OU NÃO A EXPERIÊNCIAS, CAPACIDADE DE ATENÇÃO OU DISPERSÃO .
SÃO CARACTERÍSTICAS 50% HERDADAS DOS PAIS. A MODULAÇÃO DOS
COMPORTAMENTOS AGRESSIVOS DEPENDERIA EM 80% DA GENÉTICA E O RESTANTE
RESULTARIA DA EDUCAÇÃO E DAS EXPERIÊNCIAS PESSOAIS DE CADA UM. NA
FORMAÇÃO DO CARÁTER, GENE E CULTURA ESTÃO JUNTOS. AS REVELAÇÕES SOBRE A
INFLUÊNCIA DA GENÉTICA NO COMPORTAMENTO E UMA SÉRIE DE OUTROS ACHADOS
CIENTÍFICOS, ALIADOS AO BOM SENSO TÊM ALTERADO DE FORMA POSITIVA A
MANEIRA PELA QUAL AS PESSOAS ENXERGAM O MUNDO.ANDRÉ ELER, MARCELO SPERANDIO E SIMONE COSTA -VEJA 2012.
-2012 o americano Jonathan Gottschall,39 anos, empenhado em
explicar o comportamento humano à luz da teoria da evolução de Charles
Darwin, professor de literatura inglesa na universidade washington e
Jefferson, na Pensilvânia, autor de 06 livros : na maioria dos estudos as
pessoas que leem textos de ficção mudam de opinião com muito mais
facilidade do que as expostas à histórias reais. A proliferação dos
programas, séries de tv e novelas. O fato é que sempre pensamos na
ficção como forma de escapismo. Mas uma história não só produz intreterimento. Ela também nos moda e é capaz inclusive de interferir nos
acontecimentos históricos. Não deixar que posições políticas e pessoais
interfiram na produção acadêmica, é preciso integrar ciência e
humanidades para produzir conhecimento consistente. Os status é
determinante para posicionar um indivíduo nas hierarquias. Estar no fim
da fila hierárquica, tanto para o homem quanto para os animais é muito
ruim - e claro um óbvio risco à sobrevivência.
- Nossos jovens precisam aprender que as brincadeiras têm de ser consentidas e proporcionar divertimento para todos os envolvidos. Caso contrário, deixam de fazer parte do universo do lúdico para adentrar o obscuro terreno da violência.O mais torpe e o mais sublime da natureza humana coexistem dentro de cada um de nós. Os sentimentos mais primários (ódio, inveja) convivem com os mais elevados (solidariedade, lealdade, compaixão). O que determina o caminho que essas potencialidades vão tomar são as possibilidades de transformação dos impulsos primários e a existência de canais adequados para dar vazão a eles. A família e a escola devem ajudar a criança a transformar os impulsos em comportamentos aceitáveis. Reflexos da própria imagem. As crianças aprendem a desconfiar de qualquer um que se aproxime delas, percebem a aflição dos pais quando alguém os aborda pela janela do carro, compreendem desde cedo o significado das trancas que protegem suas casas. Muitas dessas defesas são necessárias, mas levam a um isolamento que alimenta a intolerância e tornam mais difícil desenvolver a solidariedade. Os pais querem que os filhos sejam íntegros, mas trapaceiam nos jogos para deixá-los ganhar, sob o pretexto de "estimular a auto-estima" (como se só o vencedor pudesse ter auto-estima). Com isso , além de transmitirem a mensagem de que a trapaça é válida, perdem a oportunidade de ensinar a criança a jogar ( quem vai dar atenção às explicações de alguém que acaba de perder a partida?). Os pais querem que os filhos sejam responsáveis, mas permitem que eles vivam sob uma prática cotidiana que transforma a bagunça e a sujeira de seus quartos em limpeza e ordem - como se a mudança fosse obra de magia e não resultado do esforço de um ser humano. Muitos pais confundem violência com capacidade de liderança : o filho rebelde "sabe o que quer", " tem personalidade ". outros ainda utilizam a força par punir ou coagir sem se dar conta de que, independentemente da intenção ou intensidade do castigo físico, ao dar um tampa numa criança, um adulto ensina que a violência é uma forma legítima de resolver um problema. Alguns pais , por não tolerar a frustração dos filhos não colocam limites claros e coerentes. Esquecem que a frustração é parte da vida, e não uma falha no processo de desenvolvimento. Crianças que não aprendem a lidar com a frustração tornam-se impacientes e birrentas e tendem a transformar = se em adolescentes insatisfeitos , que não suportam o adiamento das satisfações. A escola tem um papel importante. Cabe a ela traduzir as normas que regem o convívio humano e a bagagem cultural acumulada ao longo das gerações de modo que a criança possa compreendê-las e utilizá-las. Pelo professor passa mais do que informação, com base em sua postura na sala de aula, os alunos absorvem seu código de ética. Mas a responsabilidade da escola vai além. Tudo o que se passa dentro de seus muros está sob seus cuidados. Apelidos maldosos e brincadeiras embaraçosas são exemplos de situações que acabam por transformar o ambiente escolar num palco de agressões. O professor, mesmo sem percebe, pode funcionar como aliado dos alunos mais forte e integrados. E ser conivente com a humilhação dos menos adaptados. Para uma criança - sobretudo para adolescente - é vital ser aceito pelo grupo com o qual se identifica, ao mesmo tempo que os excluídos são ridicularizados e hostilizados. Esse processo reflete e alimenta os fanatismos e preconceitos (religiosos, esportivos, étnicos) do universo adulto. Sua manifestação mais extremada é o bullying (prática violenta em que um aluno se torna alvo de chacotas e agressões de colegas), mas esse comportamento era ignorado ou desvalorizado pelos professores e pais até que pesquisas revelaram as graves consequências que acarreta para as vítimas, os agressores e as testemunhas. Os agressores impõem-se por meio da violência, e sua liderança sobre os colegas é garantida pelo medo . Se nada for feito para mudar a trajetória, serão adultos impulsivos, com comportamentos anti-sociais. A dificuldade em colocar-se no lugar do outro os torna candidatos a agressões de mulheres e abusadores de crianças. As vítimas são, geralmente, alunos inseguros que têm vergonha de queixa-se das ofensas e tendem a se tornar adultos deprimidos, com baixa auto-estima. Os espectadores, que até sentem simpatia pelos alvos, cala-se por medo de ser a próxima vítima ou por não saber como agir, as percebem que sua omissão acoberta as agressões.Como terão se sentido, por exemplo os colegas do calouro afogado? Quantos terão percebido o garoto se debatendo para alcançar a borda da piscina e não lhe estenderam a mão. Deve ter sido difícil o reencontro dos colegas no dia seguinte à tragédia. Fizeram um pacto de silêncio, como se fossem bandidos - quando, ao contrário , eram alunos de uma das melhores universidades do país e tinham escolhido uma profissão respeitada: queriam se médicos e cuidar de pessoas doentes e frágeis. O maior perigo que ameaça nossos adolescentes não é a aids, o abuso de drogas nem a gravidez indesejada. É o cinismo. Se os jovens acreditarem que não têm nada a ver com o que acontece à sua volta, perderemos a chance de ter um mundo melhor. É na adolescência que se instala a capacidade de raciocínio abstrato. É o melhor momento para o compromisso com valores como a tolerância pelo diferente, o amor à justiça, o sentimento de solidariedade e compaixão. É a hora de encontrar canais adequados para a insatisfação e a rebeldia, de escolher um espaço de atuação onde a indignação diante das injustiças contribua para melhorar o mundo, em vez de aceitar que nele só os espertalhões levam vantagens. Houve um tempo em que nos perguntamos que mundo deixaríamos para nossos filhos. Agora. que aprendemos a cuidar melhor do planeta, o desafio está em preparar bem as mãos que herdarão a Terra. A complacência, a preguiça e a covardia não são bons parceiros nessa tarefa. Revista CLÁUDIA Agosto/2007.BIBLIOGRAFIA:
MARCELO REIBSCHEID PEDIATRA DO HOSPITAL
SÃO LUIZ EM SÃO PAULO E VIRGÍNIA WEFFORT PRESIDENTE DO DEPARTAMETO DE NUTROLOGIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA EM ENTREVISTA A REVISTA VEJA ABRIL/12.
Apostila web aula 1 Estágio obrigatório1 A docência na educação infantil - Unopar 2016.